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O clima estranho de festa no bicampeonato de Max Verstappen

Os livros de história mostrarão que o bicampeonato de Verstappen ficou marcado por chuva, confusão e anticlímax.

9 out 2022 - 20h22
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Verstappen comemora o bicampeonato com a equipe.
Verstappen comemora o bicampeonato com a equipe.
Foto: Red Bull Content Pool / Divulgação

Era uma questão de tempo. Nesta madrugada, Max Verstappen se consagrou campeão mundial no GP do Japão. O título foi conquistado graças à vitória devido a um erro de Charles Leclerc na última curva, o que lhe deu cinco segundos de punição, o empurrando para o terceiro lugar. A FIA divulgou a decisão durante as entrevistas dos pilotos e a notícia foi passada para Max da maneira mais anticlimática possível, através do entrevistador. 

Desde o início da semana se dizia que a chuva viria. Ela bateu ponto na sexta e resolveu se chegar de vez para o domingo.  O GP do Japão foi marcado por uma bandeira vermelha na terceira volta que durou cerca de duas horas. A relargada aconteceu às 04:15 da manhã e a corrida propriamente dita teve duração de 40 minutos. Max liderou a corrida e abriu uma ampla vantagem de 26 segundos do segundo colocado, Charles Leclerc. Quando foi dada a bandeira quadriculada, Perez estava na luta pelo segundo lugar, Charles cometeu um erro ao passar reto na chicane. 

A decisão a respeito da punição foi divulgada durante a entrevista dos pilotos e Verstappen era oficialmente campeão mundial. O que gerou uma grande confusão, pois só 50% das voltas da corrida foram concluídas e se tinha a dúvida se teria a pontuação completa ou a parcial, que foi mexida após o espetáculo dantesco de Spa no ano passado. Durante a espera, todo mundo, incluídos aí os três pilotos, estavam confusos em relação se o campeonato tinha sido decidido ou não. Se a pontuação fosse a metade, Max não seria campeão e disputa aconteceria nos Estados Unidos, mas como foi completa ele levou o título para casa.

No meio da indefinição e da entrevista pós-corrida. Max recebeu a notícia do título da maneira mais anticlimática possível: o ex-piloto Johnny Herbert, que era responsável pelas entrevistas, interrompeu a entrevista de Sergio Perez e contou que o holandês se consagrou campeão. Houve comemoração de toda a equipe Red Bull e Leclerc estava visivelmente abalado, com a famosa “cara de gol contra”, pois foi devido a um erro dele não aconteceu um maior atraso do inevitável: o bicampeonato de Verstappen. 

O fato de Max ser bicampeão já era esperado por todos. Porém, a forma como foi anunciada tornou o momento do título em algo sem brilho. Não teve a narração da vitória bem como a falta da imagem do momento em que Verstappen cruzou a linha de chegada, pois o foco era a incessante batalha de Leclerc e Perez. 

Com a decisão antecipada do título, Verstappen se torna o segundo bicampeão mais jovem da F1, aos 25 anos e nove dias, ficando atrás somente de Sebastian Vettel, que foi aos 24 anos, três meses e seis dias. Além de se igualar a Fernando Alonso no número de vitórias na F1, com 32 (7º maior vencedor da categoria). O céu parece o limite para Max Verstappen.

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