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O que há por trás do novo chassi da Red Bull para a volta da F1?

Notícias vindas da Alemanha dizem que a Red Bull estaria trazendo um novo chassi para o resto da temporada F1 2022. Entenda porquê.

22 ago 2022 - 12h22
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Red Bull RB18 no GP da Hungria: uma nova versão para manter o número 1
Red Bull RB18 no GP da Hungria: uma nova versão para manter o número 1
Foto: Getty Images / Red Bull Content Pool

Na semana em que a F1 volta das férias de verão, os alemães da Auto Motor Und Sport trouxeram no domingo que a Red Bull estaria trazendo um novo chassi para o resto do campeonato, embora sem certeza de que estará disponível para o GP da Bélgica.

Esta notícia deixou todo mundo de orelha em pé. Afinal de contas, a Red Bull está na frente no campeonato de construtores, tem Max Verstappen como líder entre os pilotos e não dá mostras de que vai reduzir o nível de desenvolvimento, mesmo com os trabalhos para 2023 tomando prioridade entre o pessoal de projeto.

Um chassi novo é estimado em US$ 2 milhões e leva cerca de 35 dias para ficar pronto. Mais uma vez se levanta a dúvida se o limite de orçamento da Red Bull realmente está próximo. Embora tenha sido autorizado o reajuste de 3,1% ao teto, conforme previsto no regulamento financeiro, não é uma folga tão grande. Estamos falando de pouco mais de US$ 4 milhões.

Embora a Red Bull também não esteja tendo tantos prejuízos com carros danificados, o que dá uma certa folga na conta, ainda é pressionado. E chama a atenção como o time vem trazendo novidades. Nós falamos sobre a questão de como a equipe tinha maneiras de alocar valores em outros locais e a força para expandir o limite do teto orçamentário. As colunas estão no fim deste texto.

Mas o que chama mais a atenção em relação a este novo chassi seria a realização de um novo teste de resistência junto à FIA (crash teste). Para a construção de um chassi dentro dos parâmetros aprovados antes da temporada começar, não haveria a necessidade de uma nova verificação. Bastaria seguir os padrões de projeto aprovados originalmente.

A Red Bull, ainda em Barcelona, era considerada uma das equipes com o carro mais “obeso” do grid e veio fazendo um trabalho de “emagrecimento” desde o início do ano, embora tenha feito força para aumentar o peso mínimo. O que se diz é que, as últimas mudanças aerodinâmicas trazidas teriam revertido este processo de redução de peso.

Geralmente, as equipes constroem cerca de 6 chassis por temporada. O primeiro modelo é construído e vai para o teste de segurança. Dependendo dos resultados, pode ser reformado e usado para testes internos. As unidades posteriores normalmente tendem a serem ligeiramente mais leves em relação a inicial por se encontrarem novas formas de aplicação das fibras de materiais compósitos.

Mas para que seja feito um novo teste de resistência do chassi, pode ter havido uma modificação aerodinâmica considerável ou na própria estrutura do chassi. Então, se for por estrutura, a Red Bull buscou uma mudança bem drástica no RB18 para poder reduzir peso, motivada a maior vigilância sobre a flexibilidade do piso vinda através da revisão do regulamento e da Diretriz Técnica, o que pode aumentar o peso. Então, tem que compensar de alguma forma.

Referencias:

Emagrecimento da Red Bull em Imola

Red Bull brigando pelo aumento do teto orçamentário

Sobre a Red Bull lidar com os gastos

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