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Organizada da F1 vira noite na fila para garantir lugares

Grupo ficou na porta do autódromo de Interlagos, neste sábado, para pegar lugares com melhor visão da arquibancada na corrida deste domingo

16 nov 2019 - 20h10
(atualizado em 21/11/2019 às 08h34)
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Membros da organizada Pisa Fundo
Membros da organizada Pisa Fundo
Foto: Lucas Baldez / Redação Terra

Um grupo de cerca de 100 pessoas vai virar a noite em frente ao portão de entrada do autódromo de Interlagos, em São Paulo, onde neste domingo (17) ocorre o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, às 14h10. Os fãs de automobilismo formam uma torcida organizada no esporte e pretendem pegar os melhores lugares da arquibancada no setor G, que fica no final da reta oposta.

Bem ao final do setor, do lado direito, é possível ver melhor os carros passarem, já que é próximo ao ponto em que os pilotos comecam a frear para fazer a curva. Do meio para a esquerda e nos demais setores da curva oposta, os torcedores veem mais vultos a mais de 300 km/h do que propriamente os carros.

Mas o encontro para "varar" a madrugada vai muito além de conseguir ter visão mais interessante da corrida. A reunião dos amigos ao fim dos treinos classificatórios, aos sábados, para esperar o GP no domingo, já virou tradição. Tem até churrasquinho com cerveja na fila para esquentar o clima.

Desde 1993, a torcida organizada Pisa Fundo marca presença no autódromo de Interlagos, levando faixas, camisas e outros adereços. Outras organizadas, como a P7, também se juntam para a confraternização.

"Vamos virar a noite. Alguns se revezam, vão para casa e voltam, mas tem um grupo que fica direto", revelou Márcio Lupianes, de 37 anos, membro da diretoria da Pisa Fundo.

Outra componente do grupo, Camila Gemenez, de 40 anos, explica como eles se organizam para o evento.

"A gente passa o ano se reunindo e fazendo os preparativos. Vendemos camisas da torcida e arrecadamos dinheiro para organizar nossa festa", contou Camila.

Eles afirmam que sempre que há um piloto brasileiro na disputa a torcida é unânime. Mas sem um conterrâneo no páreo o grupo se divide. Uns torcem pelas equipes, como a Ferrari, e alguns preferem empurrar o hexacampeão mundial Lewis Hamilton.

Contudo, Camila ressalta que, acima de tudo, o mais importante é apoiar o automobilismo, seja em São Paulo ou em qualquer lugar do mundo. Neste ano, ela esteve em Indianápolis, nos Estados Unidos. E Márcio, por exemplo, vai no último GP da temporada, em Abu Dhabi, no dia 1° de dezembro.

"Levamos a faixa da nossa torcida para todos os lugares possíveis", afirmou Camila.

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Fonte: Redação Terra
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