Pai de Verstappen discute com chefe da RBR e ameaça 'debandada' do filho à Mercedes, diz jornal; assista
Christian Horner, chefe de equipe da RBR, é apontado como pivô de um escândalo sexual e causa racha interno na escuderia
Christian Horner, o chefe da Red Bull, foi apontado como o pivô de um escândalo sexual. Após uma investigação interna da empresa, a queixa foi rejeitada, e Horner permaneceu a liderança do time da Fórmula 1. Após o vazamento de supostas provas, rumores e tensões envolvem a equipe e o piloto Max Verstappen.
Para além do início de temporada vitorioso de Max Verstappen na Fórmula 1, a Red Bull começou o ano 'no olho do furacão' após o chefe da equipe, Christian Horner, ser apontado como o pivô de um escândalo sexual. Antes da vitória do piloto neerlandês no Grande Prêmio do Bahrein no domingo, 3, seu pai, Jos Verstappen, foi flagrado em uma discussão acalorada com Horner.
Segundo o tablóide britânico The Sun, Horner foi submetido a uma investigação interna da Red Bull por 'comportamento inapropriado' após supostas mensagens de cunho sexual a uma funcionária da escuderia virem à tona. Representantes do dirigente teriam oferecido um acordo no valor de 650 mil libras, equivalente a R$ 4 milhões, para que o conteúdo não fosse divulgado na mídia.
Apesar do chefe da equipe ter sido inocentado na última quinta-feira, 29, o vazamento de supostas provas reacendeu a polêmica. O pai do piloto tricampeão se posicionou de maneira categórica sobre o caso e chegou a afirmar que se Horner fosse mantido no cargo, a Red Bull poderia 'explodir'. Os dois chegaram a discutir antes do GP de domingo, mas o conteúdo da conversa não foi revelado.
Tamanho o 'destempero' dentro da Red Bull que rumores de uma possível 'debandada' de Max Verstappen à Mercedes vieram à tona, uma vez que Jos Verstappen é amigo próximo de Toto Wolff, diretor-executivo e chefe da equipe britânica. Embora o contrato do piloto com a Red Bull tenha duração até 2028, uma cláusula poderia permitir uma saída antecipada da equipe.
Toda a polêmica fez com que o alto escalão da Red Bull intervisse para colocar 'panos quentes' na situação. Em uma das reuniões, Horner se encontrou com o empresário de Verstappen, Raymond Vermeulen, em Dubai, que serviu para apaziguar o clima de tensão na escuderia, publicou o tablóide.
Investigação da RBR
No dia 29, a Red Bull finalizou a investigação interna, que havia sido iniciada ainda antes de se ter conhecimento público sobre o motivo. Conforme informação da equipe da Fórmula 1, a "queixa" foi rejeitada. Desta forma, Horner continua no comando do time na temporada 2024 do campeonato.
"A investigação independente sobre as alegações feitas contra o Sr. Horner está completa e a Red Bull pode confirmar que a queixa foi rejeitada. O reclamante tem o direito de recorrer", anunciou a Red Bull, sem se prolongar sobre o caso nem dar detalhes do motivo da denúncia.
Nas palavras da escuderia, a investigação era apenas por "comportamento inadequado".O vazamento de centenas de mensagens de WhatsApp aconteceu depois do anúncio da Red Bull. O jornal Daily Mail, da Inglaterra, cita um fonte próxima ao casal para afirmar que Horner prometeu "não existir nada no caso".
O próprio Jos Verstappen foi apontado como um dos responsáveis pelo vazamento, mas negou. "Isso não faz sentido. Por que eu faria algo assim quando Max está tão bem aqui [na Red Bull]?".
O "caso Horner" ficou conhecido no início de fevereiro, o que levou a organização do Mundial de F-1 e vários nomes do esporte a pedir uma pronta resolução. Foi sob o comando de Horner que o alemão Sebastian Vettel se tornou tetracampeão mundial. E também, sob a sua liderança, o holandês Max Verstappen faturou seus três títulos mundiais de F-1.