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Pirelli exalta "condução notável" de Albon na Austrália após stint de 57 voltas

Mario Isola, chefe da Pirelli na Fórmula 1, elogiou a estratégia de Alexander Albon no GP da Austrália, afirmando que o piloto poderia até ter tentado a volta mais rápida caso tivesse feito o pit-stop algumas voltas antes

16 abr 2022 - 05h16
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O feito de Albon na Austrália ganhou elogios até da Pirelli
O feito de Albon na Austrália ganhou elogios até da Pirelli
Foto: Williams / Grande Prêmio

As 57 voltas que Alexander Albon fez no GP da Austrália com o mesmo jogo de pneus duros deixaram até mesmo a Pirelli impressionada. Mario Isola, chefe da fornecedora na Fórmula 1, falou sobre o que chamou de "condução notável" do piloto da Williams e ressaltou o desafio que tem sido manter os pneus aquecidos após as intervenções do safety-car.

Na etapa disputada em Melbourne no último domingo (10), Albon parou obrigatoriamente na penúltima volta e conseguiu cruzar a linha de chegada em décimo, marcando o primeiro ponto da equipe inglesa.

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Alexander Albon pontuou na Austrália com estratégia ousada
Alexander Albon pontuou na Austrália com estratégia ousada
Foto: Williams / Grande Prêmio

"É a primeira vez em 12 anos que vejo uma estratégia como essa, em que um carro corre desde o início com o mesmo conjunto de pneus durante toda a prova. Uma condução notável", exaltou Isola.

Dar longos stints durante a corrida não é novidade, principalmente para quem larga do meio do pelotão para o final. A intenção de atrasar a primeira parada é conseguir ganhar na pista o máximo de lugares possíveis para, quando enfim fazer o pit-stop, colocar um pneu de gama mais macia e dar voltas mais rápidas na pista.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de a estratégia de Albon passar a ser adotada, o chefe da Pirelli pontuou que tudo vai depender da resistência do pneu. "E o safety-car ajudou, é claro. A Williams conseguiu fazer o melhor uso do pneu, com boa velocidade. Esta é uma informação importante."

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Em seguida, Isola falou sobre o desafio que as equipes estão tendo para manter os pneus aquecidos, sobretudo após intervenções do carro de segurança.

"Com a temperatura mais baixa dos aquecedores de pneus e esta nova gama de compostos, o aquecimento é um problema potencial. Além disso, as primeiras voltas após a relargada são mais difíceis porque você precisa aquecer o pneu da maneira correta. Isso é realmente notável. Ainda estou coçando a cabeça para saber como isso é possível!", admitiu.

Por fim, o chefe da Pirelli falou que a Williams poderia ter sido ainda mais ousada caso tivesse feito o pit-stop mais cedo. "Eles com certeza fizeram seus próprios cálculos, mas se tivessem parado algumas voltas antes, poderiam ter tentado a volta mais rápida também. Com o pneu macio, isso seria possível!"

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