Red Bull causa multa de quase R$ 3.000 por barulhos durante dia de filmagem em Ímola

Em outubro do ano passado, Max Verstappen e a Red Bull decidiram ir até ao Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, para fazer uma das filmagens promocionais que os taurinos tinham direito ao longo de 2022. No entanto, a exibição do time dos energéticos acabou rendendo uma multa para o circuito italiano.

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Para gravar o conteúdo, a Red Bull levou à pista o RB9, de 2013 — carro que venceu 13 das 19 corridas daquela temporada, e que ajudou Sebastian Vettel a alcançar o tetracampeonato.

A razão da multa se deu pelo motor V8 2.4 aspirado, que equipa o bólido e causa um barulho consideravelmente mais alto do que os V6 turbo híbrido utilizados na Fórmula 1 atualmente. Por isso, detectores de ruído instalados nas proximidades foram acionados e o circuito de Ímola recebeu a infração.

De acordo com Elena Penazzi, conselheira do Autódromo, Turismo e Serviços Cidadãos de Ímola, o evento da Red Bull foi a única ocasião, no ano passado, em que os radares registraram ruídos acima do que é permitido por lei. Com a infração, o Autódromo Enzo e Dino Ferrari precisou desembolsar € 500 (aproximadamente R$ 2.830 na cotação atual).

Atualmente, os testes com os carros de Fórmula 1 — além dos treinos livres em fins de semana de corrida — são extremamente limitados. Mas a categoria permite algumas sessões extra, desde que as equipes cumpram algumas regras. Para isso, é preciso utilizar modelos antigos, com dois anos de idade ou mais.

Também é possível utilizar um bólido da temporada corrente, mas com inúmeras limitações. Nesse caso, cada time tem direito a dois testes limitados a 100 km, e os pneus Pirelli não especificados para as corridas devem estar calçando os carros.