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Red Bull define protestos da Mercedes como ato "desesperado"

Christian Horner exaltou o "fenomenal" Lewis Hamilton como oponente de Max Verstappen, mas criticou a postura da rival Mercedes em Abu Dhabi

13 dez 2021 - 09h31
(atualizado às 09h43)
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A Red Bull festeja um título que não vinha desde 2013
A Red Bull festeja um título que não vinha desde 2013
Foto: Clive Rose/Getty Images/Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

A rivalidade travada por Red Bull e Mercedes nesta insana temporada 2021 da Fórmula 1 ganhou um novo capítulo depois do dramático GP de Abu Dhabi no último domingo (12). Pouco depois do desfecho da prova e do campeonato, conquistado por Max Verstappen, a equipe chefiada por Toto Wolff protestou contra duas decisões da direção de prova: a primeira, sobre o holandês ter colocado parte do carro à frente da Mercedes de Lewis Hamilton; e o segundo pelo procedimento que autorizou cinco retardatários a descontarem a volta de desvantagem para Hamilton, o que permitiu que Max estivesse logo atrás do britânico na última volta para a relargada, no momento capital da prova e que decidiu o campeonato.

No fim das contas, os dois protestos foram rejeitados pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que manteve o resultado final e, por consequência, oficializou Verstappen como novo campeão mundial de Fórmula 1. A Mercedes, contudo, se posicionou e declarou a intenção de apelar da decisão junto à entidade.

Christian Horner, chefe da Red Bull, criticou o ato da rival Mercedes. "Pareceu um pouco desesperado", disse o britânico, que lamentou a situação logo depois do inacreditável desfecho do campeonato. "Não queríamos terminar em frente aos comissários", falou o dirigente no momento em que aguardava a definição sobre o caso.

Em contrapartida, Horner destacou o caráter de Hamilton como concorrente de Verstappen nesta temporada. "Eles foram grandes competidores neste ano, e Lewis foi fenomenal".

"Foi tenso, foi difícil. Estamos muito satisfeitos com o resultado e muito orgulhosos de Max nesta noite. Ele foi fenomenal durante o ano inteiro", comemorou.

Quando ainda não se sabia se a Mercedes teria a intenção de apelar da decisão, Horner foi perguntado sobre o assunto. "Não ficaria surpreso".

No entendimento do chefe da Red Bull, muitas decisões tomadas pela direção de prova ao longo da temporada foram desfavoráveis à equipe, mas não foi este o caso no fim do GP de Abu Dhabi. "Acho que o diretor de prova deixou clara sua posição, os comissários deixaram clara sua posição, a decisão é muito clara".

"A decisão no começo da corrida foi contra a gente e a decisão no fim da corrida foi correta. Numa temporada como essa, houve algumas decisões das quais nos beneficiamos, mas perdemos na maioria", salientou.

Por fim, Horner lembrou que a batida sofrida por Nicholas Latifi a cinco voltas para o fim da corrida, cenário que proporcionou o acionamento do safety-car e, por consequência, toda a mudança de rumo da corrida e da definição do título, foi um sorriso da sorte para quem achou que já estava abandonado por ela.

"Max teve finalmente um pouco de sorte, e Latifi causando aquele safety-car simplesmente nos deu a oportunidade. Depois de Silverstone, Budapeste e o Azerbaijão, quando ele sentiu que a sorte não estava ao lado dele, hoje então ele teve um pouco de sorte, e ela veio na hora certa, e ele tinha de fazer isso acontecer", comemorou.

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