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Red Bull diz desconhecer violação em teto de gastos e rebate: "Dano à reputação"

Christian Horner, chefe de equipe, afirmou que não tem ciência de nenhuma violação sobre teto orçamentário por parte da Red Bull. Helmut Marko citou que pontos precisam ser esclarecidos e se irritou com fato do assunto se tornar público

30 set 2022 - 09h38
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Max Verstappen é piloto da Red Bull
Max Verstappen é piloto da Red Bull
Foto: Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

Líder do Mundial de Pilotos com Max Verstappen e também entre os Construtores, a Red Bull iniciou o fim de semana de GP de Singapura cercada por uma polêmica. O time sofre a acusação de ter violado o teto de gastos da Fórmula 1 em 2021, orçado em US$ 145 milhões (R$ 782 milhões, na cotação atual). Uma decisão da FIA sobre o tema é esperada para acontecer na próxima quarta-feira (5).

Christian Horner, chefe de equipe da Red Bull, foi perguntado sobre o assunto pela emissora inglesa Sky Sports durante a transmissão do treino livre 1 do GP de Singapura, realizada nesta sexta-feira (30). Horner afirma que o "holerite" da equipe foi enviado de forma correta, e que não ouviu falar em nenhuma violação.

"Eu certamente não tenho ciência de nenhuma violação. O conselho enviou tudo em março, então tem sigo um longo processo com a FIA, e estamos nele enquanto falamos. Eles estão seguindo corretamente este processo, e acho que no meio da próxima semana é quando eles declaram os certificados", comentou Horner.

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Red Bull vive polêmica por teto orçamentário
Red Bull vive polêmica por teto orçamentário
Foto: Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

O ano de 2021 da Red Bull ficou marcado por uma intensa batalha com a Mercedes e que terminou com o título mundial de Max Verstappen, quebrando um jejum de oito anos do time taurino, e consagrando o holandês pela primeira vez. Horner citou que o processo de análise das contas é longo, e que confia que tudo está em acordo.

"Acho que certamente estava abaixo do limite, e cabe à FIA seguir o processo, que é o que estão fazendo. É um conjunto de regulamento novo, então como as regras serão interpretadas e aplicadas inevitavelmente será subjetiva entre as equipes, e tenho certeza que com o passar dos anos, as coisas serão arrumadas", seguiu.

O teto orçamentário foi introduzido na F1 no ano passado e, de início, fixado em US$ 145 milhões (R$ 782 milhões, na cotação atual). Para 2022, a entidade optou por reduzi-lo em US$ 5 milhões (R$ 26 milhões), mas permitiu um acréscimo de 3,1% com o campeonato em andamento por correção inflacionária. Mesmo assim, as equipes do grid, sobretudo as ponteiras (Red Bull, Mercedes e Ferrari), já fizeram várias reclamações públicas sobre como o limite de gastos compromete o trabalho de desenvolvimento do carro.

Red Bull, de Sergio Pérez, vive polêmica
Red Bull, de Sergio Pérez, vive polêmica
Foto: Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

"Estamos confiantes nos nossos envios. Como disse, a FIA está em processo e acho que sempre haverá rumores. Ouvi falar de grandes violações, mas certamente não estou ciente disso", completou Horner. A Aston Martin também foi citada pela imprensa europeia como uma das suspeitas de estourar o teto de gastos.

Helmut Marko, consultor da Red Bull, foi questionado sobre o tema pela filial alemã da Sky Sports. Segundo o austríaco, a questão orçamentária tem pontos a serem esclarecidos sobre empregos em diferentes setores do grupo do time austríaco. O dirigente também lamentou o fato destas questões virarem públicas, citando que é um dano na reputação da Red Bull.

"É um processo em andamento. Discussões estão acontecendo onde alguns pontos serão esclarecidos. Não estamos preocupados no momento, é apenas surpreendente que isso virou público. Vários contadores da FIA estão com os nossos, então surge uma discussão sobre cargos, quem trabalha onde. Temos empresas diferentes: RB Advanced Technologies, RB Technology, RB Powertrains, e você tem de separá-los claramente", declarou.

"Como disse antes, é um processo em andamento. Existem pontos no orçamento que não pertencem a ele, como mencionei antes, de pessoas que são listadas e trabalham em outras companhias. A FIA diz que não sabe [como se tornou público], mas é estranho que pontos de um processo em andamento, que ainda não foram esclarecidos, viraram públicos. É um dano à reputação", comentou.

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