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Red Bull sofre suspeita de quebra do teto orçamentário. FIA vai divulgar resultados

A FIA anunciou que pretende divulgar na próxima semana uma revisão nas contas das equipes referentes aos gastos de 2021. Red Bull e Aston Martin estão sob suspeita de terem estourado o teto orçamentário

30 set 2022 - 08h13
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A Red Bull de Christian Horner está na mira da FIA e das demais rivais
A Red Bull de Christian Horner está na mira da FIA e das demais rivais
Foto: Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

A sexta-feira (30) da Fórmula 1 em Singapura começou com uma informação que tem condições de trazer consequências sobre o resultado da temporada passada. De acordo a revista alemã Auto Motor und Sport, duas equipes do grid atual são suspeitas de terem estourado o teto orçamentário de 2021 além do tolerado: Red Bull e Aston Martin. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) pretende anunciar na próxima semana uma revisão das contas e as possíveis sanções.

O teto orçamentário foi introduzido na F1 no ano passado e, de início, fixado em US$ 145 milhões (R$ 782 milhões, na cotação atual). Para 2022, a entidade optou por reduzi-lo em US$ 5 milhões (R$ 26 milhões), mas permitiu um acréscimo de 3,1% com o campeonato em andamento por correção inflacionária. Mesmo assim, as equipes do grid, sobretudo as ponteiras (Red Bull, Mercedes e Ferrari), já fizeram várias reclamações públicas sobre como o limite de gastos compromete o trabalho de desenvolvimento do carro.

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A Red Bull é acusada de ter estourado o teto de gastos além do permitido
A Red Bull é acusada de ter estourado o teto de gastos além do permitido
Foto: Clive Rose/Getty Images/Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

A FIA já recebeu todos os relatórios do ano passado e, segundo informações que surgem na imprensa estrangeira neste fim de semana, constatou as irregularidades. O regulamento atual diz que uma violação de menos de 5% do valor — que hoje representa cerca de US$ 7,2 milhões (R$ 38 milhões) — é vista como sendo de menor peso, podendo acarretar em multa. Valores maiores podem gerar sanções mais graves, como dedução de pontos em ambos os campeonatos (Pilotos e Construtores), suspensão de uma ou de mais etapas do calendário, limitações em testes aerodinâmicos ou mesmo a exclusão do campeonato.

A grande questão, no entanto, é justamente sobre qual punição específica uma equipe pode sofrer por estourar o teto de gastos em determinado valor, uma vez que a FIA não possui uma tabela de sanções definidas sobre a ultrapassagem desse limite. Especula-se que a infração de Aston Martin e Red Bull tenha ultrapassado os 5% tolerados. Mas há muita discordância até mesmo sobre o valor permitido e a vantagem adquirida sobre as rivais. Equipes como Mercedes e Ferrari alegam que US$ 5 milhões (R$ 26 milhões) além do teto, por exemplo, podem representar um desenvolvimento capaz de gerar até 0s5 na pista.

Mas a polêmica não se restringe apenas a 2021: ainda segundo a publicação alemã, Ferrari e Mercedes não estão nada satisfeitas com a maneira como a FIA parece estar lidando com a situação envolvendo principalmente os taurinos. As rivais refizeram cálculos por conta própria e acusam a equipe austríaca de também ter estourado o limite de gastos este ano.

Não é à toa que Ferrari e Mercedes estão se movendo nos bastidores: se for comprovado que a Red Bull gastou muito mais dinheiro que o permitido, o resultado do campeonato de 2021 pode mudar, já que as sanções envolvem perda de pontos e até desclassificação. E os italianos alegam que a infração dos taurinos influiu diretamente no desenvolvimento do RB18, o que explica a base em Milton Keynes ter construído um carro tão forte dentro de um regulamento totalmente novo.

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