Red Bull torce por fim de problemas no DRS em Baku após "dolorosa lição" na Espanha
Chefe de engenharia da Red Bull, Paul Monaghan revelou que equipe estudou defeito no DRS após a Espanha e conseguiu encontrar solução — que será testada em Baku, com a maior reta da temporada
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A Red Bull vem sofrendo com a asa móvel do carro de Max Verstappen — e não é de hoje. O problema apareceu pela primeira vez ainda no ano passado, mais especificamente nas corridas de Brasil e Catar, mas parecia estar resolvido na temporada de 2022. No entanto, o DRS voltou a dar dor de cabeça à equipe na Espanha, e os taurinos esperam que Baku confirme a resolução encontrada para o defeito.
O que acontece é que apesar de ter conseguido pensar em uma maneira de resolver o problema, as baixas velocidades de Mônaco não representam um verdadeiro teste. No entanto, a pista do Azerbaijão conta simplesmente com a maior reta do calendário, o que vai indicar de fato se a questão está resolvida.
"Acho que se formos honestos, nosso problema com o DRS foi causado por nós mesmos. Então, agora nós aprendemos com nossas dolorosas lições", disse o chefe de engenharia da Red Bull, Paul Monaghan. "Existe certo alívio depois do trabalho que pessoas realmente inteligentes fizeram, as pesquisas e as checagens. Fizeram um trabalho fenomenal em um período muito curto de tempo", elogiou.
Max Verstappen também espera que o problema na asa móvel esteja resolvido antes de Baku (Foto: Red Bull Content Pool)
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"O desafio mudou de circuito para circuito, o tempo de espera muda, a velocidade de abertura, as condições em si mudam", explicou. "Estou confiante, muito mais feliz com o que aprendemos na Espanha. Suponho que a parte irritante foi a lição que recebemos em uma bandeja de prata, então aceitamos essa no queixo e seguimos em frente", brincou.
O chefe de engenharia da Red Bull ainda tentou explicar a diferença entre as duas pistas, argumentando que a carga aerodinâmica de um carro a 300 km/h é completamente diferente da apresentada por aquele que abre a asa no início da reta oposta de Monte Carlo, por exemplo. Apesar do contratempo, Paul demonstrou confiança de que a questão não vai voltar a incomodar sua equipe.
"Baku apresenta alguns problemas diferentes", prosseguiu Monaghan. "A velocidade de abertura [em Mônaco] é de 160 km/h, em Baku é de 300 km/h. Então, não é realmente sobre o peso na asa, é abrir indo contra sua própria carga aerodinâmica. Acho que seria tolice descansar sobre nossos louros. Sabemos o que fizemos de errado. Era nosso dever consertá-lo, e até agora, estamos bem", encerrou.
A Red Bull vai passar a observar de fato se seus trabalhos funcionaram já neste final de semana, em Baku. O GP do Azerbaijão está marcado para acontecer entre os dias 10 e 12 de junho.
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