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Retrospectiva 2022: Sargeant fecha ano na F2 como melhor novato e ganha vaga na Williams

Logan Sargeant roubou os holofotes na reta final da Fórmula 2, mas o motivo era totalmente compreensível: de todos, era o único que tinha uma vaga no grid da Fórmula 1 assegurada, mas precisou confirmar a superlicença para carimbar a promoção

5 dez 2022 - 05h16
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Logan Sargeant roubou a cena na reta final da F2 por causa da novela da superlicença
Logan Sargeant roubou a cena na reta final da F2 por causa da novela da superlicença
Foto: Carlin Racing / Grande Prêmio

Se Felipe Drugovich comandou a temporada 2022 da Fórmula 2 e conquistou o título com três corridas de antecedência, a última rodada do campeonato reservou um protagonismo especial para o piloto que terminou em quarto lugar na classificação. Mas a razão dos holofotes virados para Logan Sargeant era totalmente compreensível: de todos os 22 pilotos que alinharam regularmente no grid este ano, apenas o americano poderia aparecer no grid da Fórmula 1 em 2023.

O "poderia", no caso, era por um pequeno detalhe: a superlicença, o passe que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) exige para que os pilotos sejam considerados candidatos à elite do automobilismo mundial. Numa jogada surpreendente, a Williams aproveitou o fim de semana em Austin, nos Estados Unidos, para anunciar informalmente o escolhido para substituir Nicholas Latifi no grid ano que vem: Sargeant, o pupilo de sua academia de pilotos.

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Logan Sargeant ficou em quarto na classificação final da F2
Logan Sargeant ficou em quarto na classificação final da F2
Foto: Williams / Grande Prêmio

A promoção, no entanto, era condicional. O americano ainda precisava de 13 pontos àquela altura para bater os 40 que a FIA pede para conceder a superlicença. Com ainda a rodada de Abu Dhabi para acontecer, Sargeant aparecia em terceiro no campeonato, e se terminasse na posição, garantiria os pontos necessários. Mas a equipe tratou de não arriscar, escalando o jovem de 21 anos para andar, além do TL1 em Austin, também no treino livre no México. Se saísse do circuito Hermanos Rodríguez com mais 100 km completados, asseguraria dois pontos, precisando ser ao menos sexto colocado ao final para conquistar a superlicença (contanto com mais dois tentos extras por passar pela temporada sem punições).

Sargeant, porém, foi atrapalhado por bandeiras vermelhas e não conseguiu atingir o objetivo. A Williams, então, não pensou duas vezes: escalou o pupilo para andar também no Brasil, mesmo com uma sprint race no meio caminho. E dessa vez, deu tudo certo.

Na última rodada da F2, conforme o planejado, bastaria a Logan fechar o ano em sexto. Na prática, na corrida de domingo, se cruzasse a linha de chegada entre os seis primeiros, também garantiria o passe, independentemente das posições dos rivais diretos (afinal, ainda havia um campeonato em jogo).

Como se diz muito popularmente no futebol, Logan correu 'com o regulamento debaixo do braço': terminou a corrida 2 em quinto, fechando o ano em quarto lugar e confirmando a vaga na Williams. Será, ao lado de Oscar Piastri e Nyck de Vries, um dos estreantes na F1 em 2023.

Mas o ano de Sargeant não se resumiu apenas à novela da superlicença. O americano terminou a temporada como o melhor novato da F2, com duas vitórias em corridas principais, na Inglaterra e na Áustria. Foi após a rodada do Red Bull Ring, aliás, que Logan deu um pequeno susto em Théo Pourchaire, ao assumir a vice-liderança. Naquele momento, ainda faltavam seis etapas para o fim do campeonato, e o americano surgiu como uma potencial ameaça ao líder Drugovich.

A reação, no entanto, parou por ali: Sargeant emplacou apenas 20 pontos em 195 possíveis nas cinco rodadas seguintes e viu rivais como Jack Doohan, Jehan Daruvala e Enzo Fittipaldi encostarem, ameaçando até o seu terceiro posto.

No final, quem acabou batendo o americano foi o companheiro de equipe, Liam Lawson, mas o desempenho de Sargeant ajudou a colocar a Carlin atrás apenas da MP no campeonato. Foram outros dois pódios (um segundo e um terceiro lugar) e, ao todo, 20 corridas terminando na zona de pontos das 28 realizadas. Um resultado final que, sem dúvida, não passou despercebido aos olhos da F1.

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