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Rivais da Red Bull explicam por que recusaram protesto por acidente de Pérez em Mônaco

Confiança na FIA, "diversas crise de relações públicas na Red Bull", fator tempo: Toto Wolff, Zak Brown e Mattia Binotto apontaram diferentes motivos para a recusa em pressionar FIA pelo ocorrido em Monte Carlo

19 nov 2022 - 11h58
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Toto Wolff, Zak Brown e Mattia Binotto falaram sobre o que aconteceu com ‘Checo’ nas ruas de Monte Carlo
Toto Wolff, Zak Brown e Mattia Binotto falaram sobre o que aconteceu com ‘Checo’ nas ruas de Monte Carlo
Foto: FIA / Grande Prêmio

Um dia depois da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) afirmar que está preparada para investigar se o acidente de Sergio Pérez no treino classificatório em Mônaco foi proposital — mas apenas se uma reclamação formal for feita —, as rivais da Red Bull não demonstraram nenhum interesse em bater o pé e forçar a investigação do órgão regulador.

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Na entrevista coletiva dos chefes de equipe neste sábado (19), antes da classificação em Abu Dhabi, Mattia Binotto (Ferrari), Toto Wolff (Mercedes) e Zak Brown (McLaren) explicaram os motivos para tal hesitação.

Ao invés de pressionarem a entidade quanto ao ocorrido em Monte Carlo, os representantes rivais enfatizaram a necessidade de avaliar possíveis mudanças nas regras para evitar que pilotos causem bandeiras vermelhas de propósito.

Binotto negou interesse em protestar ocorrido em Mônaco
Binotto negou interesse em protestar ocorrido em Mônaco
Foto: Ferrari / Grande Prêmio

"O que aconteceu em Mônaco é muito difícil de julgar olhando de fora. Não acho que podemos e também não cabe a nós fazer isso. A FIA tem as informações, tenho certeza de que olharam pra isso quando aconteceu e precisamos seguir em frente", disse Binotto, chefe da Ferrari.

"Penso que, seguindo em frente, podemos discutir o que fazer nesse tipo de situação — e não acho que há uma resposta clara agora. Um ponto foi feito ontem, na Reunião do Conselho Mundial de Automobilismo, por Zak (Brown, CEO do Grupo McLaren). Devemos, talvez, começar esse debate. Mas, mais importante para nós agora, é seguir em frente. Não acho que há necessidade de analisar, hoje, o que aconteceu em Mônaco", completou o membro da escuderia italiana.

Wolff, por sua vez, externou crença de que 'Checo' não iria arriscar danos sérios em seu RB18 naquele momento do campeonato.

Chefe da Mercedes, Toto Wolff disse que Red Bull já enfrenta muitas “crises de relações públicas”
Chefe da Mercedes, Toto Wolff disse que Red Bull já enfrenta muitas “crises de relações públicas”
Foto: Web Summit / Grande Prêmio

"Nós não temos todas as informações. Mônaco é muito ruim no GPS. E a segunda coisa é: conheço Sergio há muito tempo. Será que um piloto como ele realmente colocaria o carro no muro de propósito — e arriscar danificar sua caixa de câmbio?", apontou.

"Da maneira que aconteceu, ele poderia ter caído para o fundo do grid com um incidente daqueles. Se você quer 'estacionar' seu carro, você faz isso de um jeito diferente. E tivemos crises de relações públicas o suficiente nas últimas semanas com relação a esse time (Red Bull), não acho que precisamos de outra", completou o chefe da Mercedes.

Brown, por fim, também usou o 'fator tempo' como principal motivo para a recusar em protestar o incidente de Pérez em Mônaco.

Zak Brown: Mônaco já aconteceu faz tempo; logo, não faz sentido protestar incidente de Pérez
Zak Brown: Mônaco já aconteceu faz tempo; logo, não faz sentido protestar incidente de Pérez
Foto: McLaren / Grande Prêmio

"Isso aconteceu algum tempo atrás, então acho que precisamos, como esporte, agir mais rapidamente quando algo do tipo demandar investigação. Mônaco foi há muito tempo, e estar falando disso em Abu Dhabi… acho que esse trem deixou a estação", disse o chefe da McLaren.

Em Interlagos, Max Verstappen se recusou a ceder posição e ajudar o companheiro de equipe na luta pelo vice-campeonato da F1 2022. Segundo a imprensa holandesa, o bicampeão mundial se vingou do ocorrido em Mônaco — quando Pérez bateu em sua última volta rápida no Q3, negando a Verstappen a chance de conquistar a pole-position. De acordo com a BBC Sport, a Red Bull investigou o incidente em Mônaco logo após a corrida e, no processo, Pérez admitiu que bateu de propósito nas ruas de Monte Carlo durante o treino classificatório.

Com isso, ninguém, evidentemente, foi capaz de melhorar o próprio tempo. 'Checo' classificou em 3º e, Verstappen, em 4º. No dia seguinte, o mexicano venceu a corrida e cortou a diferença em relação ao companheiro de equipe na tabela em 15 pontos: 125 x 110.

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