Russell revela preocupação com maior peso dos carros da F1: "Como bater com um ônibus"
Piloto da Mercedes e diretor da GPDA, George Russell apontou falta de segurança com questão. De 2021 para 2022, limite mínimo cresceu em 46 kg
Diretor da GPDA (Associação de Pilotos da F1), George Russell demonstrou preocupação com o peso crescente — ano após ano — dos carros da principal categoria de automobilismo do mundo. Em 2022, o limite cresceu em importantes 46 kg em relação a 2021: de 752 kg para 798 kg.
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O novo regulamento técnico da Fórmula 1 teve seu papel em tal sobrepeso. Os novos conceitos aerodinâmicos e o retorno do efeito-solo implicaram em partes mais pesada, pneus maiores e estruturas novas de segurança. Tudo isso colaborou.
"A grande questão é o peso. O peso é extraordinário. No momento, a performance nas curvas de baixa velocidade não é ótima. Nós continuamos a fazer estes carros ficarem cada vez mais seguros, mas obviamente quanto mais pesado você o deixa… quando há um impacto, é como bater com um ônibus", analisou o piloto da Mercedes.
"Você vai ter um impacto maior se estiver indo — com a mesma velocidade — com um carro que pesa 800 ou 900kg no começo de uma corrida, em comparação a um carro de 15 anos atrás, quando pesavam 650kg", seguiu Russell.
O britânico admitiu receio de que a adição constante de peso aos carros da Fórmula 1 implique, futuramente, em uma questão relevante de segurança.
"Tenho certeza de que análises estão acontecendo sobre o acerto desse equilíbrio, porque não sei onde delimitar uma linha. Se você apenas permanecer deixando os carros mais pesados e fortes, vai chegar a um ponto onde cruza a linha de que ter um carro mais pesado, na verdade, não é mais seguro", finalizou.
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