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Russell vê Mercedes "mais próxima" a líderes no Canadá, mas problemas "longe do fim"

George Russell celebrou ter conseguido se manter mais próximo aos carros de Red Bull e Ferrari durante o GP do Canadá, mas reconheceu que ainda há muito trabalho a fazer para melhorar o W13 em 2022

19 jun 2022 - 18h06
(atualizado às 18h54)
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George Russell terminou com o quarto lugar após fazer boa corrida no Canadá
George Russell terminou com o quarto lugar após fazer boa corrida no Canadá
Foto: Mercedes / Grande Prêmio

FÓRMULA 1 2022 AO VIVO: TUDO SOBRE O GP DO CANADÁ DE F1 | Briefing

George Russell novamente manteve a escrita de chegar sempre entre os cinco primeiros na temporada 2022 da Fórmula 1, alcançando o feito mais uma vez neste domingo (19), no GP do Canadá, com o quarto lugar. Após a corrida, o piloto britânico — que viu seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton, subir ao pódio no terceiro posto — admitiu que se preocupava com um possível ataque de Charles Leclerc e Sergio Pérez, algo que acabou não acontecendo — a Ferrari ficou atrás e a Red Bull abandonou.

"Eu tinha total confiança de que conseguiríamos criar um caminho para passar pelas duas Haas e as Alpine. Certamente, estávamos preocupados que Leclerc e Pérez poderiam subir no pelotão", admitiu Russell. "Foi uma sorte conseguir mantê-los atrás de nós. Nosso ritmo certamente estava mais próximo ao de Ferrari e Red Bull do que vimos em toda a temporada", celebrou o britânico, com uma visão parecida à de Hamilton.

Russell disse que apesar de ter balançado bastante ao longo da corrida, não sentiu um problema tão grave na Mercedes com o porpoising como nas últimas corridas — Azerbaijão especialmente. Além disso, lamentou ter tido dificuldades em encontrar a temperatura correta dos pneus com o último jogo de compostos duros.

Russell ainda vê muito trabalho a ser feito no carro da Mercedes (Foto: Mercedes)

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"O ritmo estava realmente bom no primeiro e no segundo stints, mas no stint final, depois da relargada, eu simplesmente não consegui fazer os pneus funcionarem", lamentou Russell. "Foi instável lá [na pista]. Não estávamos quicando, apenas balançando para baixo nas retas e encontrando o chão", comparou.

Por fim, Russell explicou a mudança feita no assoalho do carro da Mercedes ao longo do final de semana, quando apareceu com um tipo de solo e depois retirou parte da peça ainda antes da classificação. O britânico disse que a alteração não melhorou em nada para a equipe e reconheceu que os problemas em torno do W13 ainda vão assombrar a garagem por algum tempo.

"As revisões que a FIA fez neste final de semana com o assoalho adicional não mudaram em nada, por isso não usamos na corrida", revelou. "O ângulo dele não conseguia segurar a parte de baixo. O problema central deste carro está longe de ter acabado", admitiu o piloto britânico.

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