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Sábado equilibrado põe Verstappen favorito, e só chuva pode mudar história no Japão

Sem a pista molhada que marcou a sexta-feira, a hierarquia de forças da F1 retomou sua ordem natural. Desta vez, porém, a disputa foi mais equilibrada entre Red Bull e Ferrari. Pole, Max Verstappen foi apenas 0s010 mais veloz que Charles Leclerc. Portanto, a corrida tende a seguir esse roteiro neste domingo, a menos que a chuva dê as caras

8 out 2022 - 09h17
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Max Verstappen conquistou a pole, mas a Ferrari colocou Charles Leclerc em segundo e Carlos Sainz em terceiro
Max Verstappen conquistou a pole, mas a Ferrari colocou Charles Leclerc em segundo e Carlos Sainz em terceiro
Foto: Toshifumi Kitamura/AFP / Grande Prêmio

Em um cenário muito diferente do aguaceiro da sexta-feira, a Fórmula 1 encontrou uma Suzuka mais amena e um pouco mais previsível neste sábado (8). No asfalto seco, a ordem de forças do grid voltou ao normal, com Red Bull e Ferrari comandando as ações. A notícia aqui é o equilíbrio apresentado por ambas. Apenas 0s057 separaram o pole Max Verstappen de Carlos Sainz, o terceiro colocado. Charles Leclerc, que vai dividir a primeira fila com o #1 pela oitava vez em 2022, ficou a somente 0s010. Quer dizer, ao contrário do que costuma acontecer em classificação, desta vez, os taurinos levaram a melhor. E têm grandes chances de encerrar o campeonato neste domingo, a menos que as intempéries se façam presentes novamente.

Antes de consultar a meteorologia, é importante destacar aqui a performance da Red Bull em volta única. A equipe austríaca trabalhou forte ao longo do fim de semana para firmar um acerto eficiente para a classificação, no claro objetivo de garantir logo o segundo título de Verstappen, uma vez que o ritmo de corrida do time austríaco não preocupa. Portanto, se o holandês saltar bem da posição de honra e assumir a ponta de cara, dificilmente alguém será capaz de enfrentá-lo. Os energéticos também pensaram na questão da chuva, mas optaram mesmo por uma configuração que priorizou a velocidade de reta, sem comprometer o downforce, um dos muitos pontos fortes do carro de Adrian Newey.

Tanto é verdade que Verstappen sequer precisou da segunda tentativa no Q3 para garantir a pole - a 18ª da carreira e a quinta da temporada. Na verdade, o campeão vigente até cometeu um errinho que lhe custou 0s2. De toda a forma, a performance foi estrondosa. E como é recorrente neste ano, o ponto de desequilibro em relação às rivais está no afinadíssimo desempenho de corrida do RB18. Portanto, apesar da proximidade da Ferrari, Max larga favorito neste domingo.

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Mas há uma ressalva: a chuva.

Por isso, a Red Bull não escondeu a preocupação com o clima no Japão e tem como plano uma reação rápida à intempérie - muito embora seja prudente colocar que a performance em pista molhada é igualmente forte por parte dos taurinos. "A pole aqui, com essas condições climáticas mistas, é importante. Temos de reagir nos momentos certos no domingo e, quando abrirmos as cortinas amanhã de manhã, faremos o melhor possível com a situação que tivermos. Vamos focar numa corrida por vez. Faremos o melhor trabalho possível, e os pontos vão ficar do jeito que ficarem", explicou Christian Horner, o chefão da equipe austríaca. Importante ressaltar que Verstappen vive o segundo match-point da temporada.

Mas se a esquadra dos energéticos prefere uma condição mais estável e sem chuva em Suzuka, a Ferrari torce por uma mudança no clima. É bem verdade que os carros vermelhos encontraram mais dificuldade no piso molhado na sexta-feira e ficaram longe das melhores marcas. Ainda assim, o chefe Mattia Binotto disse ter uma carta na manga.

"Dez milésimos não é nada, é uma pena para a pole. Mas estamos felizes em ver os dois pilotos perto de brigar pela pole. Economizamos um jogo de pneu em relação ao Max, amanhã isso pode fazer a diferença. As condições variáveis da pista podem nos dar uma vantagem", explicou o dirigente em entrevista ao canal de televisão Sky Sports da Itália, sobre a igualdade entre as duas líderes.

Charles Leclerc vai dividir a primeira fila com Max Verstappen e tem a ingrata missão de frear o holandês (Foto: Ferrari)

"A largada será importante, vamos analisá-la como sempre e não só na primeira curva. Faremos na véspera, amanhã a primeira volta será importante. Durante a classificação os pilotos ganharam confiança, havíamos rodado pouco no seco na sexta-feira. Vi que a Mercedes não estava perto já no Q1″, acrescentou.

De toda a forma, os italianos deram um salto de qualidade no asfalto seco. O novo assoalho ajudou a equilibrar o acerto, bem como a decisão de usar uma configuração mais próxima da Red Bull. Ou seja, dando mais peso à velocidade de reta do que ao downforce. Em caso de chuva, será interessante acompanhar a performance ferrarista - por ora, a vantagem de Maranello está no fato de ter um conjunto a mais de compostos do que a oponente.

"O clima amanhã vai fazer o seu jogo. A chuva virá, não sabemos exatamente quando. Muitas coisas podem acontecer amanhã. Há também uma melhor oportunidade em largar na terceira posição, conseguimos salvar também um novo jogo de pneus macios — caso precisemos deles. Estamos em uma boa posição para batalhar contra Max amanhã", acrescentou Sainz.

A previsão do tempo para o domingo na região de Suzuka indica chuva em um dia que amanhece bastante nublado, com temperaturas na casa de 17ºC. Há uma grande chance de chuva para o horário da largada. E se for esse o caso mesmo, as duas ponteiras do campeonato tendem a ganhar a companhia da Mercedes.

No sábado seco, os octacampeões não foram capazes de imprimir um ritmo mais forte. Os problemas de sempre com os quiques, a ausência de velocidade final e a temperatura dos pneus acabaram minando qualquer expectativa de entrar em uma briga com Red Bull e Ferrari. Entende-se que o carro alemão perca em torno de 0s6 nas retas.

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Hamilton vai largar na sexta posição, enquanto Russell é o oitavo no grid de largada do GP do Japão (Foto: Mercedes)

"Nós sofremos com o carro em pista seca hoje", admitiu Andrew Shovlin, engenheiro da Mercedes. "A simulação de corrida de manhã não foi ruim, mas a volta lançada estava se provando difícil e os pneus não estavam na temperatura certa. Estamos perdendo muito tempo nas retas, mas as curvas também não são especialmente fortes", lamentou.

Só que a pista molhada mascara as falhas do W13 e, em Suzuka, especialmente, a esquadra conseguiu tirar performance do carro prata nesta condição - a equipe liderou a sexta-feira chuvosa da etapa japonesa. Por isso, a esperança do time está na possibilidade de um novo aguaceiro para que a equipe consiga repetir o desempenho do segundo treino livre. Por enquanto, a Mercedes larga com Lewis Hamilton em sexto e George Russell, oitavo.

"Na classificação, o equilíbrio estava em um nível razoável, mas o tempo de volta simplesmente não estava vindo. Utilizamos níveis mais altos de asa traseira, já que o desgaste hoje de manhã foi muito alto, e existe um risco crescente de chuva na corrida de amanhã", emendou Shovlin.

No fim das contas, a chuva quase sempre dá um toque de caos - ainda que a F1 venha lutando contra isso - e ajuda a desequilibrar a balança. É nisso que repousa a esperança dos rivais de Verstappen, uma vez que a Red Bull se mostra quase invencível em qualquer situação. Mas ela mesma tende a preferir a previsibilidade do clima seco. E está certa.

GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP do Japão de Fórmula 1. No domingo, a largada está marcada para as 2h [de Brasília, GMT-3].

Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.

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