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Saiba como são os bastidores dos boxes das equipes de F1 em Interlagos

22 nov 2013 - 08h12
(atualizado às 08h12)
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<p>Visto nas transmissões de TV, espaço dedicado à montagem esconde bastidores de boxes</p>
Visto nas transmissões de TV, espaço dedicado à montagem esconde bastidores de boxes
Foto: Getty Images

Quando um carro para nos boxes para fazer seu pit stop em um Grande Prêmio da Fórmula 1, tudo que o público vê são mecânicos de macacão circulando o piloto e o carro suspenso para a troca de pneus. Poucos segundos depois, lá vai o piloto embora com pneus novos. Porém, o que o público não vê é capaz de impressionar: nos boxes de um circuito como o Autódromo de Interlagos, cada equipe consegue reproduzir uma pequena fábrica, de forma a assegurar carros praticamente novos a cada prova da temporada da F1.

O Terra foi convidado a conhecer os boxes da Lotus – desde que sem tirar fotos, conforme avisou a gerente de contas da equipe, Fleur Foster. E mesmo com pouco espaço à disposição, reclamação recorrente de boa parte das equipes, cada uma delas consegue criar uma "filial" de sua fábrica, com departamentos separados.

Para começo de conversa, a parte mais "visível" dos boxes é dominada por engenheiros. Ali, são feitos acertos superficiais, trocas de peças e parte das análises da telemetria dos carros. É ali também que se concentram os mecânicos durante os finais de semana, e não é raro ver funcionários de equipes adversárias conversando entre si. O espaço é dividido ao meio, para que cada equipe de engenheiros possa trabalhar separadamente nos carros. Cada piloto tem seu próprio staff.

<p>Dentro da equipe, cada piloto tem seu próprio staff; para Romain Grosjean, o engenheiro é o japonês Ayao Komatsu (à esquerda)</p>
Dentro da equipe, cada piloto tem seu próprio staff; para Romain Grosjean, o engenheiro é o japonês Ayao Komatsu (à esquerda)
Foto: Getty Images

Durante a visita, o engenheiro Ayao Komatsu andava de um lado para outro para coordenar o processo. "Ele é o cara que fala com Romain. É uma pessoa quieta", comentou Foster, enquanto funcionários circulavam com pneus para pista seca e para chuva nos apertados boxes. Os compostos, fornecidos de maneira idêntica pela Pirelli para todas as equipes, fica em uma "sala" anexa ao principal espaço, à esquerda de quem vê os boxes de frente, devidamente protegidos.

O ambiente na Lotus é bastante jovial, com direito a músicas de Bob Marley no sistema de som da equipe durante os trabalhos. Com bom humor, a equipe costuma promover hashtags em seus carros e em suas redes sociais para divulgar mensagens durante as provas. Em Interlagos, a tag em questão será #FullBrazilian, acompanhada de uma pin-up. "O que isso quer dizer?", perguntou Foster. "Não quero falar sobre isso", esquivou-se um funcionário sorridente, escondendo uma evidente piada interna.

Atrás desta sala de montagem, a equipe divide o espaço em pequenos departamentos, separados por divisórias. Cada um deles é responsável por um componente de maior importância no carro – motores e caixas de câmbio em especial, o que justifica o sigilo pedido pela equipe na hora das fotos. Em uma sala maior, ficam assoalhos, peças de carenagem e computadores para (mais) análise de telemetria. Tudo isso ligado por estreitos corredores de cerca de 1 m de largura.

<p>Ao fundo do espaço dedicado à montagem dos carros, equipes dispõe de "departamentos" para motores, caixas de câmbio, assoalhos, peças e hospitalidade</p>
Ao fundo do espaço dedicado à montagem dos carros, equipes dispõe de "departamentos" para motores, caixas de câmbio, assoalhos, peças e hospitalidade
Foto: Getty Images

Com pouco espaço, as equipes precisam se adaptar em relação às provas nos outros países. Na Europa, segundo Fleur Foster, "nós dirigimos entre as etapas". São cerca de dez caminhões que levam equipamentos, pessoal e carros de um GP para outro em solo europeu. Além disso, o Brasil recebe "apenas" 75 funcionários da Lotus a cada ano, contra cerca de 200 das corridas europeias. "Mas boa parte deles fica no hospitality, recebendo convidados e patrocinadores", explica.

O hospitality é uma pequena recepção que as equipes mantêm para convidados e patrocinadores. Em Interlagos, eles ficam atrás dos boxes, com lanches, bebidas, cadeiras e mesas, além de espaço exclusivos para entrevistas. Ali, o trabalho é menos cansativo do que dentro dos boxes, onde a Lotus trabalha desde a manhã de terça-feira para deixar os carros de Romain Grosjean e Heikki Kovalainen prontos para mais um fim de semana no Brasil.

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Fonte: Terra
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