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Sainz diz que F1 seria "muito mais espetacular" sem equipe dominante como Mercedes

Depois de um GP da Itália de vencedor imprevisível, o da Toscana reservou dobradinha da Mercedes. Carlos Sainz Jr. acha que está claro: o esporte perde muito com uma equipe dominante

15 set 2020 - 05h13
(atualizado às 05h41)
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Carlos Sainz entrou no Q3 e larga em nono
Carlos Sainz entrou no Q3 e larga em nono
Foto: McLaren / Grande Prêmio

Depois de um GP da Itália em que a Fórmula 1 viu as equipes medianas dando show, o GP da Toscana trouxe a volta ao normal na briga pela vitória: a Mercedes dominou e fez dobradinha, com Lewis Hamilton vencendo. Para Carlos Sainz Jr., as provas em sequência servem para reflexão: a categoria fica bem mais empolgante para o público na ausência de uma escuderia muito melhor que as outras.

De acordo com Sainz, o ideal seria dar condições mais semelhantes para as dez equipes do grid. Dessa forma, as brigas intensas do pelotão intermediário passariam a valer pódios e vitórias em mais ocasiões do que no louco GP da Itália.

"Claro que há frustração, mas está claro também na F1 atual que a equipe com mais dinheiro sempre vai vencer", ponderou Sainz, entrevistado pela Autoweek. "Não quero tirar crédito da Mercedes, até porque eles são espetaculares ao extrair o máximo do carro. Há equipes com orçamentos parecidos e sofrendo para alcançar esse nível. Mesmo assim, isso não significa que eu não queira que a F1 mude", destacou.

Carlos Sainz Jr. quer uma Fórmula 1 de maior equilíbrio (Foto: McLaren)

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"Acho que poderíamos ter uma F1 muito mais espetacular. Acho que até a Mercedes percebeu como o GP [da Itália] foi empolgante sem eles. Sendo sincero, as corridas são sempre assim atrás da Mercedes", encerrou.

Com Hamilton punido e Bottas pouco inspirado, Sainz lutou pela vitória com Pierre Gasly em Monza e acabou em segundo. Foi o melhor resultado da carreira do espanhol, que marcha desde 2015 apenas por equipes medianas.

Sainz vai para a Ferrari em 2021, mas isso não significa necessariamente subir de patamar na F1. A equipe italiana regrediu drasticamente e não dá qualquer sinal de que vá desafiar a Mercedes tão cedo.

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