Schumacher critica Russell por toque no GP de Singapura: "Sinalizei minhas intenções"
Mick Schumacher perdeu possibilidade de pontuar no GP de Singapura após ser atingido por George Russell, que tentava ultrapassagem na curva 1, e disse que tentou indicar ao inglês o que faria na pista
Mick Schumacher se envolveu em um toque com George Russell na 40ª volta do GP de Singapura, realizado no último domingo (2), e viu suas expectativas de pontuar novamente com a Haas irem por água abaixo em Marina Bay — terminou apenas em 13º. Ao comentar o incidente com o britânico, o piloto alemão afirmou que fez o máximo possível para "sinalizar" ao rival suas intenções na pista, e não esperava receber um toque do inglês — que já estava por dentro na curva 1.
"Acho que todos sabemos que George [Russell] tem um carro um tanto mais rápido em sua posse", disse Schumacher. "Na minha visão, eu sinalizei minhas intenções de não deixá-lo passar, porque senti que as condições estavam muito molhadas para tentar uma ultrapassagem. Eu estava na linha seca. Ele tentou retornar, mas obviamente atingiu meu carro. Então nós dois furamos os pneus, ou ao menos eu furei", lamentou.
Os dois carros tiveram pneus furados pelo incidente e precisaram retornar aos boxes para uma nova troca, o que derrubou ambos no grid — além de Mick em 13º, Russell terminou em 14º, última posição entre os que completaram a corrida. A direção de prova, entretanto, não considerou nenhum dos pilotos como culpado pelo incidente, e Schumacher preferiu não contestar a decisão tomada em Singapura.
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"Não posso julgar, não sou um comissário", disse. "Eu ainda não vi [de fora], então é difícil de julgar exatamente. Eu apenas sei o que aconteceu de dentro do carro. Mas obviamente quero analisar tudo de fora para ter certeza de que tenho a resposta correta", analisou.
Por fim, Schumacher lamentou a batida principalmente pelo fato de que acreditava na possibilidade de pontuar na corrida do último domingo. O alemão ressaltou o resultado alcançado por Daniel Ricciardo, que chegou em 5º após largar em 16º e não se envolver em problemas ao longo da prova — além de contar com a sorte nos momentos de ativação do safety-car.
"Acho que [os pontos] eram possíveis", analisou. "Obviamente, o maior problema foi o pit-stop em termos de estratégia, mas ninguém pode prever algo assim. Daniel [Ricciardo] teve muita sorte, e você vê a posição em que ele terminou. Então, acho que nesse sentido, o sexto lugar poderia ser possível se ficássemos na pista por mais uma volta", finalizou.
O Mundial de Fórmula 1 continua já na próxima semana, entre os dias 7 e 9 de outubro, em Suzuka, com o GP do Japão.
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