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Vasseur descarta preocupação com renovações de Leclerc e Sainz: "Não são prioridades"

Chefe da Ferrari a partir da temporada 2023, Frédéric Vasseur afirmou que tem outras prioridades em mente antes de pensar em renovar contratos de Charles Leclerc e Carlos Sainz

31 jan 2023 - 05h16
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Vasseur comentou sobre renovações de Leclerc e Sainz, que têm contrato até 2024
Vasseur comentou sobre renovações de Leclerc e Sainz, que têm contrato até 2024
Foto: Scuderia Ferrari Press Office / Grande Prêmio

Novo chefe da Ferrari na Fórmula 1 a partir de 2023, Frédéric Vasseur já se juntou à equipe e começa a traçar os primeiros planos em Maranello, com o objetivo final de conquistar um título mundial que não vem desde 2007, com o finlandês Kimi Räikkönen. E o francês já indicou que essa será sua prioridade absoluta à frente da escuderia, que tem contratos assinados com Charles Leclerc e Carlos Sainz apenas até o fim de 2024.

Questionado sobre as renovações dos dois titulares da equipe, Vasseur afirmou que essa não seria uma de suas prioridades no início de trabalho à frente da Ferrari. Segundo o novo chefão da equipe, o primeiro objetivo em 2023 é fazer um bom início de campeonato, e depois será possível pensar em outros assuntos.

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"Eu conheço os dois pilotos bem, e acho que ainda temos algum tempo antes de começar a conversar sobre o futuro", avaliou. "Para mim, hoje, [renovar os contratos] não é a prioridade número um. Temos de começar a temporada muito bem, e então teremos tempo para o resto. Acho que seria um erro começar as negociações em um momento em que as prioridades são outras", disse.

Contratos de Leclerc e Sainz com a Ferrari valem até o fim da temporada 2024
Contratos de Leclerc e Sainz com a Ferrari valem até o fim da temporada 2024
Foto: Ben Stansall / AFP / Grande Prêmio

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Ciente da responsabilidade que o aguarda em Maranello, Vasseur afirmou estar pronto para o desafio de levar a Ferrari ao título mundial. Em 2022, a equipe naufragou em seus próprios erros e nem chegou a ameaçar a Red Bull, que dominou a competição. Como resultado, o então chefe Mattia Binotto acabou demitido do cargo.

"Durante minha experiência na Sauber, eu tive alguns colegas que vieram da Ferrari e me disseram que nada é impossível em Maranello", afirmou Vasseur. "Depois de duas semanas, eu posso confirmar que isso é verdade. Nada é impossível, as habilidades para mover montanhas estão lá, e isso será importante ao longo da temporada", destacou.

No entanto, o trabalho de Vasseur na Ferrari será complexo. A equipe não cobrará do novo chefe apenas o título da Fórmula 1 em 2023, mas também a construção do que será o futuro da tradicional escuderia. Assim, Frédéric se vê — pela primeira vez na vida — com a possibilidade de arquitetar um projeto a longo prazo.

"Se você joga tênis, vai querer vencer em Wimbledon. Se você trabalha no automobilismo, vai querer vencer com a Ferrari", ressaltou. "A metáfora surgiu quando eu estava conversando sobre isso com minha esposa, imediatamente depois das primeiras conversas com John [Elkann, presidente da Ferrari]", revelou.

"Pelos últimos 32 anos da minha vida, eu sempre foquei no resultado da temporada que estava começando, sem um plano de longo prazo real", refletiu. "Agora, eu vou ter a possibilidade de focar apenas naquilo que precisamos para alcançar os resultados que queremos ter", finalizou Vasseur.

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