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Vettel, Alonso e Ricciardo: como veteranos bagunçaram formação do grid da F1 2023

O grid de 2023 da F1 não parecia que sofreria tantas mudanças, mas os veteranos da categoria resolveram agir e, desde a aposentadoria de Sebastian Vettel, o caos foi instaurado. A partir dali, Fernando Alonso mudou de equipe, Daniel Ricciardo foi mandado embora e mais coisa deve vir na formação dos times para o ano que vem

25 ago 2022 - 04h15
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Sebastian Vettel abriu a fenda da loucura no mercado
Sebastian Vettel abriu a fenda da loucura no mercado
Foto: Ben Stansall/AFP / Grande Prêmio

A F1 caminhava para uma temporada de mercado mais tranquilo para 2023, mas a aposentadoria de Sebastian Vettel parece ter aberto uma fenda em que tudo começou a mudar. O panorama de agora aponta para seis vagas em aberto, mas uma delas, a da McLaren, já muito bem encaminhada. Está perdido no quebra-cabeças? A gente te ajuda a se encontrar.

Vamos começar pelo mais simples, né? As três principais equipes do grid continuam na mesma para o ano que vem. Na Mercedes, o heptacampeão Lewis Hamilton tem vínculo até o fim do ano que vem, enquanto George Russell assinou por "múltiplos anos" quando saiu da Williams.

A Red Bull também estará imóvel no mercado por mais algum tempo. Quer dizer, na teoria, né? É que a gente sabe que os austríacos de vez em quando quebram vínculos, promovem rebaixamentos e coisas do tipo, mas, ao menos no papel, Sergio Pérez fica até o fim de 2024, enquanto Max Verstappen tem acordo até 2028, o mais longo da categoria.

A dupla da Red Bull segue a mesma na F1 2023 (Foto: Red Bull Content Pool)

Na Ferrari, a dupla de quase xarás tem acordos idênticos com o time italiano. Charles Leclerc renovou até 2024, em uma clara demonstração de que a equipe via no monegasco o futuro campeão do mundo. Carlos Sainz, que tão bem andou pela McLaren, também impressionou no ano de estreia com a Ferrari e ganhou uma justa renovação também para 2024.

Pivô da primeira mudança impactante e que abriu caminho para uma série de confusões, a Aston Martin já tem a dupla definida para o ano que vem. Lance Stroll, filho do dono do time, vai ficar, ainda que seu contrato seja totalmente desconhecido. Só que ao lado dele haverá uma troca de campeões do mundo.

Vettel resolveu se aposentar ao final de 2022 e para seu lugar chega Fernando Alonso. No fim das contas, faz sentido, já que o alemão quase foi trocado ainda em 2021 e já não parecia tão envolvido assim com a F1. O espanhol, por sua vez, não estava satisfeito em ter de esperar a Alpine decidir entre ele e Oscar Piastri para 2023. Tomou a dianteira e trocou de time. E a Alpine ficou sem ambos…

Oscar Piastri muito provavelmente será piloto da McLaren na F1 2023 (Foto: Alpine)

É que Piastri é justamente quem parece já ser pedra cantada para ocupar a vaga que está teoricamente em aberto na McLaren. Lando Norris renovou até 2025 ainda no começo do ano, em um dos vínculos mais longos da categoria. Só que Daniel Ricciardo, que tinha contrato até o fim da próxima temporada, não vai seguir em Woking. A rescisão foi anunciada nesta quarta-feira (24), abrindo a porta para Piastri.

Isso porque o australiano foi alvo de disputa ferrenha e polêmica entre McLaren e Alpine. Os franceses chegaram a anunciar Oscar para 2023, mas o jovem piloto logo veio a público para negar. E o órgão de validação de contratos da FIA já deu parecer de que Piastri e McLaren têm, sim, acordo válido. É questão de tempo até que venha o anúncio, pois.

Foi assim que a Alpine se viu em meio a uma confusão. Com Esteban Ocon garantido até 2024, o time enrolou para escolher entre o veterano Alonso e o novato Piastri e, ao que tudo indica, vai mesmo ficar sem os dois. Naturalmente, um retorno de Ricciardo não está descartado, mas nomes como o de Mick Schumacher já surgiram. O time segue silencioso.

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Yuki Tsunoda ainda não está garantido na F1 2023 (Foto: AlphaTauri)

Enquanto Pierre Gasly tem seu acordo com as organizações Red Bull e, consequentemente, com a AlphaTauri até o final de 2023, Yuki Tsunoda segue batalhando pela renovação. A boa notícia para o japonês é que ninguém vem pedindo muita passagem no programa de jovens do grupo austríaco, especialmente depois que Jüri Vips foi desligado por falas racistas e homofóbicas em live na Twitch. Ainda que bastante contestado, Yuki é favorito a ficar mais um aninho com o time de Faenza.

A Haas parece ter seu 2023 completamente atrelado ao da Alpine. É que parece improvável que um de seus pilotos não seja Schumacher ou Ricciardo. Ou seja, possivelmente quem acabar não sendo escolhido pelos franceses. Kevin Magnussen, que voltou ao time em 2022, tem contrato "plurianual".

Plurianual também é o acordo que Valtteri Bottas tem com a Alfa Romeo, onde chegou após longo período de Mercedes. Só que seu companheiro segue em aberto, viu? Guanyu Zhou até é favorito a renovar, traz com ele um bom aporte financeiro, é verdade, mas Théo Pourchaire, por exemplo, não está fora da parada.

Por fim, a Williams, que parece caminhar para uma definição. Alexander Albon renovou por, pelo menos, mais uma temporada, mas Nicholas Latifi muito dificilmente seguirá com o time de Grove. Logan Sargeant, americano da F2 e piloto de desenvolvimento da equipe, é o grande favorito ao posto.

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