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Vettel busca "derrubar estereótipos" e vê F1 pronta para entrada de piloto gay

Sebastian Vettel estampa a capa da Attitude, revista gay britânica. O piloto é colocado como um aliado da comunidade LGBTQIA+, e ele falou sobre a importância da Fórmula 1 abraçar cada vez mais a diversidade e inclusão

9 jun 2022 - 04h00
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Vettel é capa da Attitude, resvita gay britânica, como um esportista aliado da comunidade LGBTQIA+
Vettel é capa da Attitude, resvita gay britânica, como um esportista aliado da comunidade LGBTQIA+
Foto: Reprodução / Grande Prêmio

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Além de ter marcado a Fórmula 1 com quatro títulos mundiais, Sebastian Vettel também é exemplo fora das pistas, ao se posicionar, mostrar a importância e defender pautas sociais, de inclusão e diversidade. Não à toa foi um dos atletas escolhidos — junto a David Beckham e Adam Paety — para estampar a capa da Attitude, revista gay britânica mais vendida do mundo.

O alemão fez parte da edição de julho/agosto justamente por falar de "esportistas aliados", ou seja, que defendem e apoiam a comunidade LGBTQIA+. Seb é figura importantíssima dentro da F1, já que sempre está envolvido em protestos e pede mais atenção da maior categoria do automobilismo para combater o preconceito. Ele entende que hoje há um espaço um pouco mais aberto e respeitoso para mecânicos, engenheiros ou mesmo pilotos se assumirem.

"Talvez não fosse o caso no passado, mas agora acho que um piloto gay na Fórmula 1 seria bem-vindo - e com razão", disse ele. "Eu sinto que um piloto gay ajudaria a acelerar a eliminação do preconceito e ajudar a impulsionar nosso esporte em uma direção melhor. Então eu acho — e espero — que nosso esporte esteja pronto para isso", acrescentou.

Sebastian Vettel é a tradução do amor em tempos de intolerância e preconceito (Foto: Aston Martin)

"Agora você vê alguns engenheiros e mecânicos que se sentem mais abertos. Mas ainda há mais que podemos fazer para melhorar a diversidade e a inclusão no automobilismo, não apenas em termos de orientação sexual, mas também apoiando e incentivando as mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência e assim por diante", continuou.

No ano passado, no GP da Hungria, o #5 usou um capacete com arco-íris como protesto ao governo extremamente conservador do país. A administração do primeiro-ministro ultradireitista Viktor Orbán proibiu, por exemplo, que transgêneros possam mudar de nome e fez com que a definição legal de família considere apenas aquelas formadas por um pai do sexo masculino e uma mãe do sexo feminino.

Ainda que o apoio seja grande, há barreiras (invisíveis ou não) que causam medo e insegurança. O piloto de 34 anos, embora seja esperançoso para o futuro, também admite que há muita discriminação e intolerância dentro do esporte. Vale lembrar que, nesta mesma semana, o presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Mohammed Ben Sulayem, criticou o próprio Vettel, Lewis Hamilton e Lando Norris em relação ao ativismo dentro da F1.

"Eu não vi diretamente, mas indiretamente ouvi pessoas falando negativamente sobre pessoas LGBTQIA+ e a comunidade LGBTQIA+. Sempre que ouvia essas coisas, sempre parecia errado, mas hoje estou mais confiante para falar e calá-los. Homofobia é preconceito, e preconceito é errado. É realmente simples assim", declarou.

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Sebastian Vettel promoveu iniciativa inédita para mulheres no automobilismo na Arábia Saudita (Foto: Sebastian Vettel/Site Oficial)

O último e único piloto da Fórmula 1 que se assumiu publicamente gay foi Mike Beuttler, que fez parte da categoria de 1974 a 1976. Atualmente, na W Series, a pilota Jessica Hawkins, de 27 anos, é assumidamente lésbica. Ela é, inclusive, embaixadora da equipe Aston Martin.

"Acho que pode ser semelhante à situação em um esporte como o futebol: a velha imagem de um jogador ou piloto como um 'herói', que deve atender a um certo conjunto de critérios. Mas os critérios de julgamento estão errados", reiterou.

"Como esses estereótipos estão relacionados de alguma forma ao desempenho? Quem tem de decidir? É preciso uma coragem enorme para mostrar seu verdadeiro eu, em vez de se esconder atrás de uma imagem baseada no que as pessoas esperam", encerrou Seb.

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