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Vettel festeja adaptação à Aston Martin após início difícil: "Demorou mais do que gostaria"

Segundo colocado no GP do Azerbaijão, Sebastian Vettel admitiu que o processo de adaptação a Aston Martin não foi conforme o esperado, porém projetou continuidade na evolução da equipe para o restante do campeonato

7 jun 2021 - 08h29
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Sebastian Vettel conquistou o pódio e celebrou a maior adaptação à Aston Martin
Sebastian Vettel conquistou o pódio e celebrou a maior adaptação à Aston Martin
Foto: Aston Martin / Grande Prêmio

Sebastian Vettel, segundo colocado no GP do Azerbaijão, realizado no último domingo (6), Sebastian Vettel, não escondeu a satisfação com a melhora obtida nas últimas duas corridas do campeonato. Após conquistar o primeiro pódio pela Aston Martin, o tetracampeão assumiu que o processo de adaptação levou mais tempo do que gostaria e lembrou a evolução percebida desde o GP de Mônaco, onde foi quinto colocado e marcou seus primeiros pontos pela equipe de Silverstone.

Em entrevista coletiva logo após a corrida, o alemão foi além e tratou de lembrar de todo o fim de semana na capital azeri, listou as dificuldades de adaptação e o sábado em que ficou longe do Q3 por apenas 0s029 na classificação e como se superou ao longo da corrida com grande ritmo para estar entre os primeiros. Além disso, Seb esteve na hora certa e no lugar certo depois do acidente sofrido por Max Verstappen e do erro cometido por Lewis Hamilton na relargada. Assim, o alemão partiu para a conquista de um troféu inesperado.

Sebastian Vettel conquistou o pódio e celebrou a maior adaptação à Aston Martin
Sebastian Vettel conquistou o pódio e celebrou a maior adaptação à Aston Martin
Foto: Aston Martin / Grande Prêmio

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"Acredito que, no nível em que estamos, é claro que todo mundo tem condições de guiar o carro de forma rápida, então detalhes podem fazer uma grande diferença. E, sim, provavelmente levou mais tempo do que eu gostaria no começo da temporada para estar no meu auge e adaptado ao carro. Mas, sim, creio que a partir de certo ponto fiquei confiante, e as coisas começaram a funcionar. Obviamente, Mônaco foi incrível. Tivemos um bom resultado lá que ajudou", analisou.

"Vocês podem argumentar que isso tira um pouco da pressão, mas creio que, obviamente, as expectativas eram muito altas no começo do ano, então foi muito bom conseguir o resultado, e aqui estávamos muito abertos. É outro circuito de rua, é um local onde creio que você consegue fazer diferença se realmente estiver confiante com o carro. Desde sexta-feira me senti bem e, apesar dos resultados ruins, eu não estava preocupado. Na classificação, infelizmente, tive problemas naquela volta e não consegui a posição que poderíamos ter conseguido, mas essa foi uma corrida em que nosso ritmo era muito forte se comparado ao ritmo de classificação", seguiu.

"Em outras corridas, tivemos um ritmo forte na classificação e depois sofremos um pouco na corrida. Hoje foi totalmente o contrário, então fiquei muito surpreso quando me encontrei à vontade na corrida perseguindo as AlphaTauri, do Yuki [Tsunoda] no começo e me sentindo rápido. Me senti confortável em perseguir a Ferrari de Charles [Leclerc] ao colocar pressão em cima dele, que teve de pressionar o Pierre [Gasly]", comentou.

Por fim, o tetracampeão projetou o futuro da equipe na temporada e traçou como meta a continuidade da evolução em busca de garantir a Aston Martin na briga recorrente pelos pontos.

"Me senti bem confortável no carro durante todo fim de semana, o que não é ruim, então esperamos que possamos — assim como 'Checo' [Pérez] — manter essa fase para as próximas etapas. A França será uma pista normal, então veremos o que vamos conseguir, mas esperamos brigar por pontos de forma mais regular", concluiu.

Com o segundo lugar nas ruas de Baku, Vettel saltou para a nona posição do Mundial de Pilotos e chegou aos 28 pontos. Por outro lado, a Aston Martin, que viu Lance Stroll abandonar a corrida após um estouro de pneu, perdeu a quinta colocação no Mundial de Construtores para a AlphaTauri, que com o terceiro lugar de Pierre Gasly e a sétima posição de Yuki Tsunoda, chegou aos 39 tentos, dois a mais que a equipe britânica.

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