WGP: campanha #RespectWomen pede respeito às mulheres no GP de São Paulo de F1

Este ano, durante o GP da Áustria, a Fórmula 1 ficou atônita com os relatos de assédio contra mulheres nas arquibancadas que surgiram nas redes sociais. O problema, na verdade, é um velho conhecido, principalmente de Interlagos, mas a categoria na ocasião se disse atenta ao que estava acontecendo e prometeu tomar providências.

Até o momento, no entanto, não houve nenhuma ação efetiva propriamente dita, apenas uma mobilização online em que pilotos e a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) pedem a ajuda da própria torcida para identificar os opressores. E a exatos 30 dias do GP de São Paulo, mais do que nunca urge a necessidade de falar mais uma vez sobre esse grave problema.

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Uma atitude, aliás, tem partido das próprias mulheres, cansadas dos abusos e dispostas a irem além para chamar a atenção dos órgãos responsáveis pelo evento, a campanha #RespectWomen. A mobilização começou em 2018, quando Beatriz Rosenburg foi para o GP do Brasil daquele ano determinada a fazer algo para chamar a atenção para os casos de assédio frequentes em Interlagos, ainda que parecesse algo mínimo aos olhos de muitos.

Ela mesma, na verdade, havia sido vítima de um caso anos atrás no local. Beatriz pensou em fazer um cartaz, mas optou por confeccionar adesivos com mensagens de protesto e apoio às mulheres. De início, foram apenas 30 adesivos, mas a campanha foi tão bem aceita que, no ano seguinte, Beatriz levou 100 para o GP de Fórmula 1. E no outro, 200.

Para a edição de 2022, a idealizadora da campanha convocou torcedoras pelas redes sociais a gravarem uma mensagem pedindo respeito às mulheres em Interlagos. E o movimento tem ganhado cada vez mais adeptos. O WGP desta quinta-feira (13) recebeu Beatriz para falar sobre a campanha.

Assista ao programa: