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Williams defende "verdadeiro DNA da F1" ao apelar de punição branda à Racing Point

A Williams foi uma das quatro equipes que questionou a FIA sobre a punição aplicada na Racing Point às vésperas do GP dos 70 Anos. Claire Williams explicou os motivos que fizeram o time protestar à entidade ao lado de McLaren, Ferrari e Renault

11 ago 2020 - 11h48
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Claire Williams, chefe-adjunta da Williams, explicou o protesto do time contra a Racing Point
Claire Williams, chefe-adjunta da Williams, explicou o protesto do time contra a Racing Point
Foto: LAT/Williams / Grande Prêmio

A Williams foi uma das quatro equipes - ao lado de Ferrari, McLaren e Reanult - a protestar contra a decisão da FIA de punir a Racing Point com apenas 15 pontos no Mundial de Construtores e multa de € 400 mil às vésperas do GP dos 70 Anos da Fórmula 1. O RP20, carro do time de Silverstone, foi acusado de ilegalidades nos dutos de freios e de ter sido copiado a partir do W10, modelo de 2019 da Mercedes.

As quatro equipes alegam que a punição dada pela Federação Internacional de Automobilismo foi branda - a Racing Point, claro, discorda deste ponto. Claire Williams, chefe-adjunta da equipe Williams, decidiu explicar porque protestou contra o veredito da entidade máxima do esporte a motor, citando que sua posição não é apenas sobre a parte do desenho ou performance, mas a importância da decisão para o futuro da Fórmula 1.

"É uma conversa muito difícil. Honestamente, ninguém quer criticar adversários. Por mais que isso seja um esporte e a gente seja muito competitivo entre si - querendo usar suas armas para bater os rivais -, ninguém realmente quer esta situação", disse Williams ao podcast In the Fast Lane.

O RP20, também chamado de ‘Mercedes rosa’ continua causando polêmica no paddock da Fórmula 1
O RP20, também chamado de ‘Mercedes rosa’ continua causando polêmica no paddock da Fórmula 1
Foto: Racing Point / Grande Prêmio

"A Williams sempre foi clara sobre o que pensa a respeito do verdadeiro DNA do esporte, o verdadeiro DNA. Alguns vão argumentar que este é o tradicional, que essa é a história, que isso é necessário para adaptar, inovar e mudar, como fez a Racing Point. Mas estaremos sempre ao lado da filosofia de que equipes da Fórmula 1 devem desenhar e construir as peças originais dos carros. Obviamente essa é a questão, o debate sobre os dutos de freios da Racing Point", acrescentou a dirigente.

"Mandamos nosso protesto à FIA e agora é com eles. É dever deles analisar o que aconteceu e dar a punição apropriada se a Racing Point encontrou uma brecha no regulamento", finalizou.

A Racing Point conta, no paddock, com apoio respeitável de Toto Wolff, chefe da Mercedes. "Eles não violaram nenhuma regra técnica porque em 2019 estas partes [os dutos de freio] não estavam listadas e passaram a ser no ano seguinte. Não havia nenhuma regra concreta ou diretiva técnica dizendo que não era permitido usar partes de 2019 que já se tem", alegou.

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