Wolff elogia cancelamento e diz que "prefere evitar" desfile de chefes em Miami
O chefe e diretor-executivo da Mercedes, Toto Wolff, colocou-se em oposição à ideia dos chefes de equipes desfilarem como os pilotos
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A organização do GP de Miami implantou uma ideia nova em eventos da Fórmula 1: o desfile dos chefes de equipe, assim como tradicionalmente acontece com os pilotos, um pouco antes da corrida. Mas a ideia deu para trás e acabou cancelada após pouca aceitação no meio da F1. O chefe e diretor-executivo da Mercedes, Toto Wolff, deu a versão dele do motivo para ser contra a atividade.
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De acordo com Wolff, o desfile para os fãs é algo somente para os pilotos. São eles os protagonistas do espetáculo e que merecem um tratamento de estrelas, expostos para o carinho do público. Chefes de equipe, para ele, não podem ter o mesmo tratamento.
"Eu prefiro evitar o desfile. Não acho que os chefes de equipe ou os donos de equipes devem cumprimentar o público assim. Amo os fãs, mas são os pilotos que precisam vir em primeiro lugar [na relação com o público]. Eles são os atletas, os gladiadores nos carros de corrida. Não nós", disse ao site francês NextGen-Auto.
Toto Wolff quer evitar o desfile (Foto: Mercedes)
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A opinião contrária ao desfile de seus pares, entretanto, não é pouco caso com o desejo de contato dos fãs, Wolff garante. Segundo ele, todos na Mercedes e na F1 tem de ficar agradecidos pela atenção vinda do momento de crescimento da categoria.
"A atenção da mídia é algo pelo qual devemos ficar bastante gratos. O esporte está florescendo, a audiência está em crescimento, as receitas comerciais também estão em alta e temos de fazer tudo que podemos para atingir as demandas midiáticas e dos fãs", afirmou.
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"É ótimo e algo do qual devemos nos orgulhar, mas não tínhamos muitos jornalistas nas entrevistas pós-corrida em Ímola. Eles deviam estar nas da Ferrari", finalizou.
O GP de Miami está marcado para a próxima semana, entre os dias 6 e 8 de maio.
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