Wolff vê FIA com mais confiança para aplicar regulamento após GP de Abu Dhabi de 2021
Toto Wolff crê que os acontecimentos e repercussões do GP de Abu Dhabi de 2021 reforçaram a confiança da FIA para aplicar as regras no frustrante encerramento do GP da Itália
Chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff acredita que o final controverso da temporada 2021 da Fórmula 1, em Abu Dhabi, deu a FIA mais confiança para poder terminar o GP da Itália de 2022, realizado na semana passada, em período de safety-car. O encerramento da prova em Monza frustrou os fãs e gerou críticas até por parte de outros mandatários.
Na ocasião da última semana, Daniel Ricciardo, da McLaren, sofreu uma quebra com oito voltas para o fim da corrida. Os fiscais precisaram de um guindaste para retirar o carro do australiano, e não conseguiram liberar a pista a tempo da bandeira quadriculada. Max Verstappen acabou vencendo, com Charles Leclerc em segundo e sem poder atacar na chegada.
"Estou satisfeito em ver que não tem um diretor de prova e colegas que aplicam as regras contra a pressão da mídia, dos fãs e de todos apenas por estar em uma brecha do regulamento. Ao menos Abu Dhabi, neste sentido, deu a FIA uma confiança robusta para aplicar o regulamento", comentou Wolff em entrevista a veículos de imprensa após a prova.
Entre os pilotos da Mercedes, George Russell foi ao pódio com o terceiro lugar, enquanto o heptacampeão mundial Lewis Hamilton foi o quinto colocado.
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No GP de Abu Dhabi de 2021, Lewis Hamilton liderava e caminhava para o oitavo título mundial quando, a cinco voltas do fim, Nicholas Latifi sofreu um acidente que forçou a entrada do safety-car. A direção de prova, na época chefiada por Michael Masi, determinou uma relargada na última volta imediatamente após permitir que apenas os retardatários que separavam Hamilton de Max Verstappen pudessem descontar suas voltas.
Com o duelo criado para a última volta do campeonato, Verstappen, com pneus mais macios, ultrapassou Hamilton e conquistou o título mundial. Apesar de protestos por parte da Mercedes, o resultado foi mantido, mas Michael Masi não resistiu a pressão e acabou tirado do posto pela FIA.
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