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Iwasa sobra em Paul Ricard e vence corrida 2 da F2. Sargeant abandona e Drugovich é 4º

Ayumu Iwasa não tomou conhecimento dos adversários e assumiu a ponta logo na largada da corrida 2 da F2 na França, disputada neste domingo (24). Théo Pourchaire chegou em segundo, com Frederik Vesti completando o pódio. Líder do campeonato, Felipe Drugovich ficou em quarto

24 jul 2022 - 05h57
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Ayumu Iwasa venceu na França
Ayumu Iwasa venceu na França
Foto: Reprodução/F2 / Grande Prêmio

Ayumu Iwasa venceu a corrida principal da rodada da França da F2, disputada neste domingo (24), em Paul Ricard. O japonês da Dams largou muito bem e assumiu a ponta ainda na primeira volta, perdendo o posto apenas nas rodadas de pit-stops.

Ao final, ele cruzou a linha de chegada com mais de 7s de vantagem para Théo Pourchaire, que alcançou a redenção com o segundo lugar após a punição que o fez perder o pódio na sprint race. Frederik Vesti completou em terceiro.

Felipe Drugovich fez valer o cuidado característico com os pneus e ganhou a quarta posição a quatro voltas do fim, deixando Jack Doohan para trás. E foi por muito pouco que o líder do campeonato não chegou ao pódio, mas faltou uma volta para tentar ultrapassar Vesti.

Liam Lawson foi o sexto, com Jehan Darvuala em sétimo. Clement Novalak chegou em oitavo, com Roy Nissany e Enzo Fittipaldi — numa ótima corrida de recuperação — fechando o grupo dos dez que pontuam.

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Largada da F2 na França
Largada da F2 na França
Foto: Reprodução/F2 / Grande Prêmio

A largada teve um pequeno atraso de dez minutos em relação ao horário inicial. No grid, Drugovich, que herdou o terceiro posto na sprint race com a punição de 5s de Théo Pourchaire, alinhava em sexto, enquanto Enzo Fittipaldi aparecia apenas em 19º — também oriunda de punição, mas ao contrário do francês, o brasileiro perdeu cinco posições no grid para a corrida de domingo.

O calor em Paul Ricard não dava trégua, e às 9h45 locais, os termômetros já marcavam 29°C. No grid, porém, o que se viu foram os principais nomes na briga pelo título variando na tática dos pneus: o pole-position Sargeant, atual vice-líder, aparecia com compostos macios, enquanto Drugovich apostava nos duros na primeira perna da prova. Pourchaire, terceiro no Mundial, também partia com os pneus de faixa vermelha.

Quando as luzes vermelhas se apagaram, Ayumu Iwasa partiu melhor e deixou Sargeant para trás. Mas o japonês não contava com uma largada ainda melhor de Jack Doohan, então quarto no grid, que colocou o carro por fora e conseguiu surpreender o piloto da Dams. O australiano chegou a assumir a ponta, mas logo o japonês conseguiu a ultrapassagem e seguiu na ponta.

Atrás, Drugovich mantinha a sexta posição, mas antes do final da primeira volta, foi ultrapassado por Jüri Vips, caindo para sétimo. E Fittipaldi ganhava duas posições, completando em 17º.

O safety-car deu o ar da graça no segundo giro. Marcus Armstrong e Dennis Hauger se tocaram, e o representante da Hitech levou a pior, ficando no meio da pista e forçando a intervenção do carro de segurança. Hauger ficou com a asa dianteira quebrada e teve de ir para os boxes. Marino Sato também parou e abandonou a corrida após se envolver num toque do Drugovich.

Ao final da volta 5, a corrida foi reiniciada. Iwasa decidiu acelerar bem antes da linha de chegada e pegou Doohan no contrapé, que não conseguiu ensaiar um ataque para cima do japonês. Drugovich caía para oitavo, sendo superado por Liam Lawson. Sargeant e Pourchaire vinham em terceiro e quinto, respectivamente. Brigando pelo oitavo, Jehan Daruvala fazia uma bela manobra para cima de Roy Nissany.

No oitavo giro, Clement Novalak, companheiro de Drugovich, entrou cedo nos boxes para trocar pneus, dando a impressão de que poderia ter sofrido algum problema além do desgaste, uma vez que tinha compostos duros e optou pelos macios. Nissany, Beckmann e Novalak também faziam suas paradas imediatamente na sequência, já dando indícios de que os pneus não aguentariam por muito tempo.

Na volta 11, Pourchaire, calçado com os macios, entrava nos boxes, seguido por Vips. Drugovich, com pneus duros, seguia, assumindo a sexta posição. O francês da ART voltava em 12º, com Vips — que teve problemas na troca da roda traseira esquerda — em 15º.

Já Roberto Mehri, que teve um desempenho notável na Áustria, alcançando o segundo lugar com a Campos, teve problemas e precisou abandonar. Na sequência, a direção de prova aplicou uma punição de 5s a Nissany por sair da pista e ganhar vantagem.

Sargeant parou na volta 13, e o pit-stop foi um completo desastre. Por alguma razão, o americano simplesmente não conseguiu sair. Depois de duas vitórias consecutivas, o piloto da Carlin deixava o GP da França.

Drugovich, com pneus duros, entrou no giro 14, seguindo a tendência de paradas dos que largaram de pneus de faixa branca — que, na prática, não tiveram tanta vantagem sobre os macios em termos de performance.

Pourchaire conseguiu ultrapassar Doohan nos boxes, colocando-se como candidato potencial à vitória naquele instante. Ele era virtualmente o oitavo, porém o primeiro na lista dos que já haviam parado para a troca obrigatória de pneus.

Mais uma rodada de pits, e Iwasa conseguia voltar à pista à frente de Pourchaire. Quando as posições foram restabelecidas, na volta 19, o top-10 era o seguinte: Iwasa, Pourchaire, Doohan, Vesti, Cordeel — o único que não havia parado — Drugovich, Liam Lawson, Nissany, Richard Verschoor e Daruvala.

Foi quando Doohan foi com tudo para cima de Pourchaire, atacou a zebra com mais apetite que o normal e quase pôs a perder a corrida dele próprio e do francês. Enquanto isso, com os pneus macios respondendo muito melhor, Drugovich, que vinha ganhando posições depois do pit-stop, assumia o quinto posto.

Iwasa fazia uma corrida solitária, com mais de 5s à frente de Pourchaire e Vesti. A transmissão, então, mostrava a briga pelo sétimo posto entre Nissany, Verschoor e Daruvala. O piloto da Dams se defendia bem dos ataques de Verschoor, e a disputa acabou permitindo ao indiano um ataque mais eficiente, assumindo a oitava colocação. O sétimo posto veio na sequência para o piloto da Prema.

Na volta 24, Fittipaldi lutava para descontar a punição com boas ultrapassagens. Àquela altura, era o 12º, depois de deixar Hauger para trás.

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