Mazepin volta ao automobilismo após deixar F1 e é anunciado no Asian Le Mans Series 2023
Russo foi confirmado pela 99 Racing na categoria asiática de endurance. É o retorno do piloto de 23 anos ao esporte a motor
Nikita Mazepin está de volta ao esporte a motor. Depois de ser substituído por Kevin Magnussen na Haas antes da temporada de 2022 da Fórmula 1 e criar uma empresa para organização de eventos de alto escalão — aparecendo até como DJ —, o russo foi anunciado pela 99 Racing, time do Asian Le Mans Series, para a disputa de 2023 da categoria de endurance.
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Com corridas marcadas já para fevereiro, Mazepin terá Ben Barnicoat — vice da temporada de 2021 da categoria asiática — e Felix Porteiro como companheiros de equipe.
"Estou muito animado em conseguir meu retorno ao automobilismo no Asian Le Mans Series", afirmou o russo. "Junto dos meus companheiros na 99 Racing, espero ter uma grande experiência competindo no esporte que tanto amo", seguiu.
Dan Hodder, diretor-esportivo da equipe, exaltou a chegada do piloto de 23 anos. "É uma oportunidade para Nikita tentar algo novo em um ambiente profissional e, também, mais tranquilo — em comparação ao que está acostumado na Fórmula 1. Já podemos ver seu desejo e comprometimento de ser competitivo desde o início", disse o dirigente.
Mazepin ficou longe do esporte a motor e da Fórmula 1 desde que teve seu contrato terminado com a Haas devido à invasão russa na Ucrânia, no início de 2022. O conflito no leste europeu fez com que a equipe americana rompesse vínculos com a principal patrocinadora, a Uralkali, e também com o piloto.
O russo, pois, deixou a F1 antes mesmo de começar sua segunda temporada na categoria. Mazepin estreou em 2021, cercado de dúvidas e polêmicas por conta do dinheiro investido na Haas mesmo sem grandes resultados nas categorias inferiores. Além disso, antes mesmo de estrear, foi filmado em um caso de assédio sexual.
A saída da categoria foi ocasionada pela delicada situação de Mazepin após diversas sanções aplicadas a atletas russos e, claro, o rompimento com o patrocínio principal da Haas. A situação atingiu em cheio a equipe americana, que tinha uma gigante russa do ramo de fertilizantes como principal patrocinadora. O dinheiro russo, aliás, era também o que sustentava a vaga do piloto russo na equipe — a Uralkali, empresa de Dmitry Mazepin, possui laços muito próximos ao governo do presidente Vladimir Putin.
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