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Poupança ou briga aberta: Que Fórmula E veremos em São Paulo?

Fórmula E chega a São Paulo para a quarta etapa da Temporada 10 com dúvida se teremos uma prova igual a de 2023 ou um festival de economia

13 mar 2024 - 16h00
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Largada do ePrix de São Paulo de 2023
Largada do ePrix de São Paulo de 2023
Foto: Formula E / Divulgação

Quem gosta de velocidade tem um bom motivo para ficar ligado este fim de semana: A Fórmula-E volta a pôr seus carros na pista após um intervalo de quase 2 meses forçado pelo cancelamento da prova de Hyderabad. Desta vez, os carros elétricos tomarão o traçado montado no Anhembi para a segunda edição do ePrix de São Paulo.

Os 22 carros ganharão a pista do Sambódromo do Anhembi no sábado e completa 25% do campeonato, com um quadro ainda bem em aberto do campeonato. Em três etapas, três vencedores diferentes (Nick Cassidy, Pascal Wehrlein e Jake Dennis). Porém, Nick Cassidy (Jaguar) saiu na frente por ter melhores resultados, obtendo 57 pontos até agora. Pascal Wehrlein (Porsche) e Jean Eric Vergne (DS Penske) seguem na cola com 38 e 33 pontos respectivamente.

Nick Cassidy: até aqui, o melhor do grupo, combinando agressividade com constancia
Nick Cassidy: até aqui, o melhor do grupo, combinando agressividade com constancia
Foto: Alastair Staley / Formula-E

Uma das coisas que a Fórmula-E conseguiu construir ao longo do tempo é que dificilmente há corrida com pouca movimentação. Entretanto, nesta temporada, a dinâmica de prova mudou bastante e as corridas se tornaram um pouco mais “pacíficas”.

Um dos motivos foi a mudança do carro. O GEN3 é menos coberto do que seus antecessores, o que forçou os pilotos a terem que controlar um pouco a impulsividade em relação a temporadas passadas. Mas isso não quer dizer que o arrojo ficou de lado: 2023 nos deu corridas muito interessantes em termos de brigas.

Mas na temporada passada havia a situação de que era quase tudo novo: carros, pneus, trem de força...A experiência ao longo do ano ajudou bastante a “acalmar” a situação. Com as modificações do regulamento, a corrida passou a ser uma grande “espera” para poupar energia e ter um ataque na parte final, inclusive controlando o uso do modo de ataque.

Em 2023, justamente a partir do ePrix São Paulo, este modo de prova ficou claro, com quase ninguém querendo ficar à frente com a missão de romper o ar e servir de locomotiva para os demais, fazendo uma guerra de vácuo. Nesta temporada, esta dinâmica ficou mais clara ainda, deixando as provas um tanto quanto “chatas” para o padrão da categoria.

Mesmo assim, uma coisa que não dá para se ter tanto na Fórmula-E é lógica. Graças ao formato de treino (2 grupos de 11 pilotos, divididos de acordo com a classificação do campeonato, com 10 minutos de treino, com os 4 mais rápidos de cada um passando para a próxima fase. Depois, é feito um “mata-mata”, até restarem dois pilotos com uma única volta para definir que é o pole position), o grid acaba tendo muita variação. Junte isso ao uso obrigatório de 2 Modos de Ataque de 8 minutos ao longo da prova...

Esta situação pode permitir que os brasileiros Lucas di Grassi e Sergio Sette Câmara possam fazer uma boa exibição diante do seu público. Ambos não contam com os melhores carros do grid: Di Grassi, campeão na temporada 2016/2017, capitaneia o projeto da Abt/Cupra, enquanto Sette Câmara vem em uma ERT (antiga NIO333) em reestruturação.

Lucas di Grassil e o Abt/Cupra: aposta na aleatoriedade para um bom resultado
Lucas di Grassil e o Abt/Cupra: aposta na aleatoriedade para um bom resultado
Foto: Simon Galloway / Fórmula E

A ação na pista começa na sexta (15) com o primeiro treino livre. Mas os treinos classificatórios e a corrida serão todos no sábado. Classificação será a partir das 9:40h da manhã e a largada está prevista para as 14h.

A transmissão da prova será feita pela Band, BandSports e Grande Prêmio (YouTube).

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