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Pourchaire vence corrida 2 da F2 na Hungria. Fittipaldi é 2º e Drugovich termina em 9º

Théo Pourchaire conquistou a sua terceira vitória na temporada ao cruzar a linha de chegada em primeiro na corrida 2 da F2 na Hungria, realizada neste domingo (31). Enzo Fittipaldi foi novamente ao pódio e Felipe Drugovich lutou bastante para terminar em nono

31 jul 2022 - 07h51
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Théo Pourchaire vence na Hungria
Théo Pourchaire vence na Hungria
Foto: Reprodução/F2 / Grande Prêmio

Théo Pourchaire apostou numa largada agressiva para vencer a corrida 2 da rodada da Hungria da F2. O francês, alinhado em quarto, assumiu a ponta na rodada de pit-stops e precisou apenas administrar os pneus para conquistar mais um triunfo em 2022, o terceiro na temporada.

Enzo Fittipaldi repetiu o excelente resultado com a Charouz na sprint race e subiu novamente ao pódio, mas dessa vez em segundo lugar. Ayumu Iwasa completou o pódio.

Felipe Drugovich perdeu muito rendimento nas voltas finais e lutou bastante para pontuar. Conseguiu cruzar a linha de chegada em nono, mas viu a diferença para Pourchaire despencar para apenas 21 pontos na classificação

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Largada da F2 na Hungria
Largada da F2 na Hungria
Foto: Reprodução/F2 / Grande Prêmio

Ao contrário do que se viu na F3, a pista já estava seca para a realização da corrida principal da F2. Os pilotos, portanto, só tiveram de se preocupar com a costumeira estratégia da escolha dos pneus. No grid, o trio na ponta da tabela alinhava na sequência: Drugovich em terceiro, com Pourchaire em quarto e Sargeant na quinta posição.

Na largada, Iwasa perdeu posição para Armstrong e ainda não conseguiu conter a ótima partida de Pourchaire, que pulava de quarto para segundo. Drugovich, nisso, perdia uma posição, à frente de Vesti e Fittipaldi — que pulava de nono para um ótimo sexto lugar. Quem começava mal a corrida era Sargeant, que caía para 11º.

Na volta 4, Fittipaldi fazia uma bela ultrapassagem sobre Vesti e assumia o quinto posto. A partir daí, a disputa caseira entre o piloto da Charouz e Drugovich começava a se desenhar, da mesma forma com foi na sprint race.

Na volta 5, a direção de prova aplicava 5s de punição em Vesti por ter, na visão dos comissários, forçado a ultrapassagem sobre Jüri Vips. No momento, a posição de pista de ambos era sexto e sétimo, respectivamente.

No mesmo giro, Drugovich fazia a melhor volta da corrida, buscando tanto a aproximação sobre Iwasa e também manter a distância para Fittipaldi. Na ponta, Armstrong abria 1s6 para Pourchaire, que começou a sofrer um ataque forte do japonês da Dams, a apenas 0s3 do francês, e passou a fazer um traçado defensivo para sustentar o segundo posto.

Oito voltas completadas, e Drugovich era o primeiro da ponta a parar e trocar de pneus macios para compostos médios. Jehan Daruvala e Olli Caldwell também entravam nos boxes, e imediatamente a equipe Dams também decidiu chamar Iwasa para o pit-lane. Todos os ponteiros entraram na sequência, comprovando que os pneus macios já não aguentavam mais. Líder, Armstrong teve problemas na parada e voltou atrás de Pourchaire.

Iwasa e Pourchaire disputam posição na Hungria
Iwasa e Pourchaire disputam posição na Hungria
Foto: Reprodução/F2 / Grande Prêmio

Enquanto isso, Fittipaldi era o virtual líder, mas ainda sem parar e também com pneus macios. O brasileiro entrou apenas na volta 11, mas a estratégia de permanecer na pista acabou sendo válida, já que ele conseguiu retornar apenas atrás de Pourchaire. Quando o grid realinhasse, o piloto da Charouz seria o segundo colocado.

Os pneus frios, porém, permitiram o ataque feroz de Iwasa, mas Fittipaldi conseguiu se defender muito bem. Drugovich vinha logo atrás do japonês, em 14º, porém virtualmente em quarto.

Na volta 13, a dúvida passou a ser a chuva. Do primeiro ao décimo, todos estavam com pneus médios, portanto mais distantes da janela de pit-stops. Caso a chuva caísse, poderia mudar completamente a corrida, uma vez que obrigaria todos os que largaram com pneus macios a fazer mais um pit-stop.

Mas enquanto a chuva não dava o ar da graça, as disputas na pista continuavam. Enzo conseguia se distanciar de Iwasa, e quem conseguiu chegar no japonês foi Drugovich. Conhecido por ser um ótimo administrador de pneus, a expectativa era se o brasileiro conseguiria um ataque mais incisivo nas voltas finais. Enquanto isso, no 15º giro, Fittipaldi fazia a volta mais rápida.

Na frente, Dennis Hauger e Liam Lawson travavam uma boa disputa pela quarta posição. E Vesti já abria mais de 7s para Vips, tempo suficiente para pagar a punição de 5s e não perder o posto para o representante da Hitech. Mais um giro completado, o 17º, e Lawson deixava Hauger para trás, assumindo a quarta colocação. Ambos, no entanto, ainda não tinham realizado a parada obrigatória.

19 voltas completadas, e os oito primeiros colocados no momento — Vesti, Vips, Verschoor, Lawson, Sargeant, Hauger, Novalak e Beckmann — ainda não tinham parado. O nono era Pourchaire, ou seja, o virtual líder.

Fittipaldi, que não queria saber de esperar os rivais pararem para ganhar posições, partia para cima de Beckmann e assumia o oitavo, ficando imediatamente atrás do rival da ART. A distância entre os dois era de 2s. A vantagem para Iwasa, porém, passava dos 3s.

Enquanto isso, Drugovich vinha em décimo, com Armstrong muito próximo, a 0s3 do líder do campeonato. 24ª volta, e o piloto da Hitech conseguia fazer a ultrapassagem sobre o representante da MP, assumindo a virtual quarta posição.

Volta 29, e enfim os ponteiros de pneus médios finalizaram a janela de pit-stops. Com as posições restabelecidas, tínhamos o seguinte top-10: Pourchaire, Fittipaldi, Iwasa, Armstrong, Drugovich, Vesti, Cordeel, Vips, Daruvala e Caldwell.

Na volta 31, Drugovich lutou o máximo que pôde para impedir a ultrapassagem de Vesti, mas os pneus muito mais novos do piloto da ART fizeram a diferença. Vips veio no embalo e também conseguiu superar o brasileiro, que caía para sétimo.

O estoniano, inclusive, não teve dificuldades para abrir mais de 2s em apenas uma volta, indicando problemas com o carro da MP, fosse desgaste de pneus ou qualquer outro. Naquele momento, aliás, Drugovich virava 1min37s, enquanto os líderes estavam na casa de 1min34s. O líder do mundial perdia rendimento cada vez mais, e o próximo a ultrapassar o piloto foi Verschoor. Fatalmente, terminar a corrida sem pontos começou a ser uma perigosa realidade.

Enquanto a briga acontecia, a câmera mostrava alguns pingos de chuva, mas ainda insuficientes para forçar uma parada extra para todos os pilotos, que seguiam na pista. Na ponta, Pourchaire caminhava tranquilo para conquistar sua terceira vitória no ano e encostar ainda mais no brasileiro na tabela de classificação.

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