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Stock Car: A geração 2025 da categoria começa a aparecer

Após especulações, a organização da Stock Car apresenta a nova geração dos carros da categoria, prometendo mais velocidade e tecnologia

14 ago 2023 - 12h13
(atualizado às 12h19)
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Imagem do protótipo do Stock Car 2025. Ainda não são as linhas definitivas...
Imagem do protótipo do Stock Car 2025. Ainda não são as linhas definitivas...
Foto: Divulgação

Em dezembro do ano passado, este espaço falou um pouco do que a Stock Car estava planejando para seu novo carro. Afinal de contas, o modelo em uso encontra-se em uso desde 2009 e, mesmo com todas as alterações feitas ao longo dos anos, já cobrava o peso do todos os serviços prestados.

Após vários meses de raras informações, a VICAR fez um evento no Velocittá pouco antes da última etapa da Stock Car mostrando diversos aspectos do que virá a ser o novo carro da categoria.

Muitos dos aspectos que vinham sendo especulados foram confirmados: o Audace SNG 001 (código do carro) terá um motor menor (4 cilindros 2,1 litros x V8 de 5,7 litros) com maior potência (500 x 460cv) e uma estrutura totalmente nova, desenvolvida com a Arcelor Mittal, mais rígida e que, combinada com a nova carroceria, dá um “emagrecimento” de mais de 30 % em relação a geração atual (1500kg x 1100kg).

O novo motor da Stock Car para 2025: menor, mais lave e mais potente
O novo motor da Stock Car para 2025: menor, mais lave e mais potente
Foto: Duda Bairros / Vicar

Além de mais leve e potente, o carro promete ser mais tecnológico. Uma novidade traz a tecnologia 5G pela Snapdragon aos carros e a Grid Technology, junto com a MTR, desenvolveram um novo volante e painel. Para se ter ideia, os pilotos poderão contar com visão dos adversários através do painel.

A preocupação da VICAR e da Audace (desenvolvedora do projeto e uma das donas da categoria) era fazer um carro que significasse uma evolução do produto usado aqui e que preparasse para o futuro, estando em linha com o que há de mais moderno no mundo em categorias de Turismo. Um dos responsáveis pelo desenvolvimento é José Roberto Avallone, que esteve em diversas categorias, inclusive a F1.

Volante desenvolvido para a nova geração da Stock
Volante desenvolvido para a nova geração da Stock
Foto: Duda Bairros/Stock Car

O mistério ainda segue em relação à carroceria: para as imagens usadas na apresentação, o Corolla Cross serviu de referência. Não foi batido martelo, mas é tido como certo que a Chevrolet deve usar a base do Tracker, já que o Cruze saiu de linha. A Toyota deve oficializar o Cross em breve.

Sobre as imagens, até se levanta a possibilidade a convergência com o TC2000 argentino, que usará SUVs como base do campeonato em 2024 e espera ter cerca de 10 marcas no grid. Com este novo projeto, volta a se falar em novas montadoras para a Stock Car.

Não bastando o novo perfil, a Stock Car promete introduzir o DRS da F1 na categoria, sem abandonar o Push to Pass. É mais um elemento para aumentar a competitividade das corridas e dar um elemento que o fã de automobilismo está acostumado. Ainda não está claro como vai ser o funcionamento...

Novo aerofólio, já com o DRS incorporado. Não será o fim do Push-to-Pass
Novo aerofólio, já com o DRS incorporado. Não será o fim do Push-to-Pass
Foto: Duda Bairros / VICAR

Uma das preocupações dos times são os custos. Hoje, para um time de ponta, um carro custa por cerca de R$ 2 milhões/ano. Para segurar custos e tentar não criar diferenciações, a Audace será responsável pelos carros e as equipes os receberão para correr. Em tese, a estrutura para operação será mais simples e menos custosa.

A intenção inicial seria a implantação deste novo carro em 2024. Porém, por conta de diversas situações aparecidas ao longo do processo, a implantação será em 2025. Os testes serão feitos durante os finais de semana de prova ao longo de 2024, para o afinamento do novo carro.

É um passo interessante e ousado para garantir o lugar da Stock Car como principal categoria do automobilismo nacional e uma das principais de Turismo Mundial. A observar os próximos passos.

Ficha-Técnica Audace SNG01

Motor: Audacetech Chevrolet ou Audacetech Toyota

Especificação: quatro cilindros, 2,1 litros, turboalimentado, 16 válvulas e injeção eletrônica, 500 cv (7.600 rpm). Torque 580 Nm (de 4.000 a 6.800 rpm). RPM máximo: 7.600

Eletrônica: Motec e Fueltech

Painel: Fueltech FT700 Plus

Painel FuelTech FT7000
Painel FuelTech FT7000
Foto: Duda Bairros / Stock Car

Peso: 1.100kg (2kg por cv)

Câmbio: XTrac P1529, sequencial e semiautomático, seis marchas, é acionado pelo piloto, mas o mecanismo gerencia o engate. Trocas acionadas por borboletas no volante. Tração traseira

Suspensão: independente nas quatro rodas. Triângulos sobrepostos ("duplo A"). Sistema pushrod. Amortecedores reguláveis de competição

Amortecedores: Penske Racing

Conectividade: Qualcomm Snapdragon 5G, com sensorização de diversas funções do carro

Visibilidade: câmeras integradas ao chassi com visão dianteira e traseira, além de câmera 360 graus interna. As duas primeiras disponíveis no display do piloto. As três usadas em transmissão de prova e app

Aerodinâmica: carenagem a definir. DRS, asa móvel em fibra de carbono

Projeto: Audacetech, ArcelorMittal, IPT e SENAI

Carroceria: Chevrolet e Toyota, material compósito (incluindo fibra de Carbono, fibra de Vidro, aramida e kevlar), simulações e testes. Fabricação Rallc

Chassi: tubos DP980R da família de Aços Avançados de Alta Resistência, chancela IPT. Homologação CBA

Entreeixos: 2.750 mm

Freios, dianteiros e traseiros: discos ventilados, com pastilhas Fras-le e pinças de competição AP Racing. Seis pistões na dianteira e quatro na traseira

Direção: sistema pinhão/cremalheira, acionamento elétrico

Simulação computacional: IPT e Siemens

Fabricação e prototipagem: ESPAS e Audacetech

Elementos de competição (motor e suspensão): MTR

Volante: Grid Engineering, modelo Stock Car

Rodas: Mangels, liga leve, medidas 11,5 x 18 polegadas (diâmetro x largura)

Pneus: Hankook medidas 300-680x18 Hankook

Combustível: etanol

Tanque: instalado em cofre de fibra de carbono, é um contêiner de borracha deformável e resistente desenvolvido especialmente para competição, seguindo a classificação standard FT3 da FIA. Válvula de segurança anticapotagem e capacidade ajustável

Segurança: estrutura tubular em aço DP980R ArcelorMittal, proteção antichama por paredes corta-fogo com chapas de alumínio e revestimento resistente ao calor, estruturas do tipo crash box na dianteira e traseira em alumínio para absorção de impacto. Estruturas laterais em carbono, kevlar e aramida para absorção de impacto e dissipação de energia. Banco do piloto projetado e fabricado nos EUA com certificação FIA

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