Ayrton Senna do Brasil: morte do tricampeão mundial de Fórmula 1 completa 30 anos
"Senna bateu forte, Senna escapou e bateu muito forte", narrou Galvão Bueno, na TV Globo, na manhã daquele 1º de maio de 1994. Os segundos seguintes ao acidente na curva Tamburello, em Ímola, na Itália, pareceram uma eternidade e causaram angústia nos fãs da categoria ao redor do mundo. A notícia que ninguém gostaria de dar, como bem disse Roberto Cabrini ao ser o repórter que entrou ao vivo no plantão da TV Globo, veio às 13h42, no Brasil. A dimensão da morte de Senna, aos 34 anos, foi representada quando o corpo do piloto chegou ao Brasil e percorreu São Paulo em cima de um carro do Corpo de Bombeiros. Apesar do tempo, já são 30 anos desde aquele trágico domingo, nunca ninguém vai esquecer o que fazia quando Senna perdeu o controle da Williams a mais de 300 km/h. “Lembro que eu estava em casa com os meus pais, com o meu irmão, e foi um dia de luto profundo, de depressão, de tristeza absoluta", disse Renata Fan ao Terra. Os feitos conquistados por ele serão eternos, assim com a sua importância para a história do automobilismo; desde sua morte, Senna se tornou um ídolo para muitos pilotos atuais. O maior piloto brasileiro disputou 161 Grandes Prêmios em dez anos, conquistou 65 pole positions e venceu 41 corridas; foi campeão mundial em 1988, 1990 e 1991. “Acho que o maior legado que deixou para o Brasil e para todos os pilotos foi a dedicação, o trabalho, a motivação, a vontade de vencer", afirmou Felipe Massa ao Terra.