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WEC: Confira no detalhe como foram as 6 Horas de São Paulo

Com dois pilotos ex-F1, Toyota vence na categoria principal. Vitória da categoria GT3 ficou com Porsche 911 da Manthey Purerxcing

14 jul 2024 - 19h43
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O Toyota GR010 de número #8, vencedor das 6 Horas de São Paulo
O Toyota GR010 de número #8, vencedor das 6 Horas de São Paulo
Foto: Paulo Abreu / Parabólica

Deu Toyota na volta do WEC à Interlagos. Depois de garantir a primeira fila na classificação de sábado, a fabricante japonesa não deu chances aos oponentes e dominou a corrida do início ao fim. O carro de número #8, com dois pilotos ex-Fórmula 1 em seu trio (Brendon Hartley e Sebatien Buemi, que dividem o cockpit com Ryo Hirakawa), ficou com a vitória.

O único outro carro a sonhar em vencer a corrida foi o outro Toyota, número #7, que partiu da pole mas acabou tendo problemas e se viu longe da briga pela vitória ainda na primeira metade da corrida. Ele ainda se recuperou e finalizou a prova num honroso 4º lugar, atrás dos dois carros da Porsche Penske.

Na categoria GT3, a vitória ficou com o trio do Porsche #92, da equipe Manthey Purerxcing. Eles disputaram a liderança com o trio feminino da Iron Dames, que ficou pelo caminho com problemas mecânicos, facilitando a vida do Porsche de Klaus Bachler, Aliaksandr Malykhin e Joel Sturm.

Dois brasileiros disputaram a prova, ambos pela categoria GT3. Nicolas Costa, que corre no McLaren 720S da equipe United, terminou em 4º. Já Augusto Farfus, da BMW, viu seu trio terminar na 10ª posição.

Confira a descrição da prova que marcou o retorno do WEC ao Brasil após um hiato de uma década.

O Porsche 911 GT3 R da Manthey, vencedor da categoria GT3
O Porsche 911 GT3 R da Manthey, vencedor da categoria GT3
Foto: Paulo Abreu / Parabólica

A bandeira brasileira foi tremulada às 11:30, sob sol forte em Interlagos. A Toyota conseguiu manter a dianteira com seus dois carros. O #7, conduzido por Mike Conway, à frente do #8, com Brandon Hartley. Ainda na primeira volta, o Alpine #35, com Paul-Loup Chatin, saiu da pista e caiu para o último posto dos hypercars.

A Iron Dames, pole da GT3, também segurou a liderança e se manteve à frente do Porsche #92 da Manthey Purerxcing. Ainda nos primeiros minutos, bandeira amarela geral (full course yellow) após Thomas Fhlor, Ferrari #54 da AF Vista, rodar no S do Senna. Pouco antes, o Porsche #91 da Manthey EMA bateu no Corvette #81, ambos da categoria GT3, na Curva do Lago.

Dois dos protagonistas da confusão voltaram aos holofotes cerca de maia hora mais tarde, quando o Porsche #91 bateu na Ferrari #54. Os dois conseguiram retornar aos boxes. O Porsche passou por reparos que lhe custaram uma volta em relação ao líder da categoria, enquanto a Ferrari perdeu 15 voltas.

O Porsche Penske #6 saiu prejudicado em um toque no Porsche Jota #12. O carro da equipe de fábrica (#6) teve de fazer uma parada não planejada para trocar um pneu furado ainda nos primeiros 40 minutos de corrida.

Depois da primeira rodada de pit stops, com cerca de 55 minutos de prova, a Toyota manteve seus dois carros à frente. A Ferrari conseguiu um pulo do gato e alçou o #50 ao terceiro lugar. Não demorou, no entanto, para o Porsche Penske #5 alcançá-lo e recuperar a posição de pódio que tinha antes.

Entre os GT3, a Iron Dames parou antes dos concorrentes. Com pneus mais novos após as trocas, o Porsche #92 da Manthey Purerxcing alcançou e superou o Lamborghini rosa que liderava a categoria desde o inicio.

O McLaren que conta com Nicolas Costa beliscou o pódio, mas terminou em 4º.
O McLaren que conta com Nicolas Costa beliscou o pódio, mas terminou em 4º.
Foto: Paulo Abreu / Parabólica

O Toyota #7, líder da prova, teve de cumprir um drive-through por infração no procedimento de bandeira amarela, ainda no começo da prova. A penalização custou a liderança, que passou às mãos do #8 de Brendon Hartley.

Os problemas do #7 seguiram: com falha na central eletrônica, o carro que largou da pole precisou fazer uma parada não planejada e caiu para 18º. A Porsche Penske se aproveitou e colocou seus dois carros em posição de pódio. O #6, avariado no começo da prova, já havia tirado a

A primeira metade da prova se mostrou bastante movimentada, e 3 horas passaram tão rápido quanto um hypercar na reta dos boxes. Disputas ocorriam em praticamente todos os pontos do pelotão, potencializadas pelo tráfego intenso – culpa do traçado curto de Interlagos, que manteve os 36 carros sempre próximos.

A Toyota iniciou a segunda metade da corrida na liderança com o carro #8, com confortáveis 40 segundos sobre os Porsche Penske #6 e #5. As posições dos dois carros alemães se inverteram quando o #5 mergulhou por dentro na curva do Lago e assumiu o 2º lugar.

O Porsche #92 da Manthey seguia à frente do grupo GT3, com cerca de 20 segundos sobre a Iron Dames, que seguia recebendo o apoio do público presente em Interlagos. O Aston Martin #27 da Heart of Racing pressionou as Dames, mas não conseguia lhes tomar o 2º posto.

Mas, para infelicidade das garotas da Iron Dames, o carinho do público não foi suficiente. Com 3:40 de prova, o Lamborghini #85 abriu o bico. Carro na garagem e fim do sonho cor-de-rosa para as detentoras da pole position.

O BMW #46 da WRT, carro de Valentino Rossi, herdou um lugar na posição de pódio com a saída da Iron Dames. O italiano, outro queridinho do público, assumiu o carro justamente no momento em que a Iron Dames abandonava. Com uma parada a mais por fazer, o #46 logo se veria atrás da McLaren #95.

A segundo full course yellow foi apresentado quando o Corvette #82 quebrou a encostou às margens do Laranjinha, próximo à quarta hora de corrida.

BMW de Augusto Farfus terminou em 10º na GT3
BMW de Augusto Farfus terminou em 10º na GT3
Foto: Paulo Abreu / Parabólica

A corrida caminhou com o Toyota #8 tranquilo à frente, com os dois Porsche (#6 e #5) mais de um minuto atrás, andando próximos entre si. Alpine, Peugeot e Ferrari chegaram a aparecer nas posições de pódio momentaneamente por estarem em estratégias distintas.

Se os três primeiros pareciam de consolidar, o restante das posições seguia em aberto. O Porsche Jota #38, com Jenson Button ao volante, aparecia em 4º lugar, logo à frente da Ferrari #51. A batalha durou algumas voltas, sem que Alessandro Pier Guidi pudesse superar o britânico.

Na GT3, a Manthey também seguia sem ser incomodada, com ampla folga sobre o Aston da Heart of Racing e ainda mais sobre o McLaren #95. Assim como na dypercar, disputa mesmo se via pelo 4º lugar: o McLaren #59 (com Nicolas Costa), o BMW #46 (Valentino Rossi) e a Ferrari #55.

Já depois de todos concluírem suas paradas e o pelotão rumar para a bandeira quadriculada, mais um full course yellow a menos de 15 minutos, para limpeza de detritos da pista.

Apesar de parecer “inofensiva”, a interrupção da ação foi prejudicial para Button e para o Aston #27: ambos foram punidos com um drive through por infringirem o procedimento correto. Button se viu longe da disputa pelo 4º lugar. O Aston teve mais sorte, pois tinha margem suficiente para pagar o pênalti e voltar ainda em 2º em sua categoria.

Nos momentos finais, o Toyota #7 ainda alcançou e superou a Ferrari #51, chegando ao quarto lugar que o Jota #38 ocupara até pouco antes.

As 6 Horas de São Paulo chegaram ao fim com vitória do Toyota GR010 de número #8, do trio composto por Sebastian Buemi, Brendon Hartley e Ryo Hirakawa. O 2º lugar foi do Porsche Penske 963 de número #6, de Kevin Estre, André Lotterer e Laurens Vanthoor. Já o último degrau do pódio coube ao Porsche Penske #5, de Matt Campbell, Michael Christensen e Frederic Makowiecki.

Na LMGT3, a Manthey Purerxcing, com um Porsche 911 GT3R de número #92 pilotado por Klaus Bachler, Aliaksandr Malykhin e Joel Sturm ficou com a vitória. Depois, vieram o Aston #27 da Heart of Racing de Alex Riberas, Ian James e Daniel Mancinelli. Fechando o pódio, o McLaren 720S #95 da United, de Marino Sato, Joshua Caygill e Niclas Pino.

Entre os brasileiros, o trio de Nicolas Costa ficou perto do pódio da GT3 ao terminar em 4º. Já o carro de Augusto Farfus ficou apenas no 10º lugar na mesma categoria.

O pódio das 6 Horas de São Paulo de 2024
O pódio das 6 Horas de São Paulo de 2024
Foto: Paulo Abreu / Parabólica
Parabólica
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