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Britney Griner, condenada a nove anos de prisão na Rússia, tem paradeiro revelado

Defesa de bicampeã olímpica de basquete pelos Estados Unidos estava sem informações da atleta desde transferência para colônia penal

18 nov 2022 - 06h54
(atualizado às 07h45)
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Brittney Griner foi condenada a nove anos de prisão na Rússia
Brittney Griner foi condenada a nove anos de prisão na Rússia
Foto: EPA / Ansa - Brasil

O paradeiro de Brittney Griner, estrela do basquete dos Estados Unidos, enfim foi revelado pelos advogados da atleta. Após ter a sentença de nove anos de prisão, por posse e contrabando de drogas, decretada, ela foi transferida para uma colônia penal em Yavas, no oeste da Rússia.

"Estivemos com ela no início desta semana. Brittney lida da melhor maneira que pode e tenta se segurar e se adaptar às novas condições. Ela começou a cumprir sua sentença na prisão reformatória nº2 da Mordóvia", disse a advogada da atleta, María Blagovolina.

A sentença não foi aceita pelos Estados Unidos. Segundo o próprio presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o país tenta a liberação de Griner, que foi condenada em agosto ao ser flagrada em um aeroporto de Moscou com óleo de cannabis na mochila.

"Estamos em contato constante com as autoridades russas para liberar Brittney Griner. Até agora não concordamos, mas não vamos desistir", disse o presidente dos Estados Unidos.

A agente da atleta, Lindsay Colas, agradeceu o apoio do presidente Biden. "Neste momento, não iremos compartilhar mais detalhes, mas queremos expressar nossos mais profundos agradecimentos ao governo Biden, ao Richardson Center e a todos que se aproximaram para oferecer palavras de encorajamento a ela."

Em negociação com o governo russo, os Estados Unidos tentaram a liberação de Griner e de Paul Whelan, ex-fuzileiro naval, mas as conversas não avançaram após a Rússia tentar inserir Vadim Krasikov, traficante de armas, na troca.

"Todos os contatos sobre possíveis trocas só podem ser feitos em condições de total sigilo e silêncio das informações", completou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

Estadão
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