Croata Aleksandar Petrovic é o novo técnico da Seleção de basquete
A Seleção Brasileira masculina de basquete anunciou o seu novo treinador nesta terça-feira. O croata Aleksandar Petrovic foi apresentado oficialmente como o novo técnico do Brasil e tem como principal objetivo garantir vaga para o Mundial da China de 2019 e para os Jogos Olímpicos em Tóquio, em 2020.
A estreia do treinador de 58 será contra o Chile, pelas Eliminatórias, no dia 24 de novembro, em Santiago. Ao falar sobre a escolha do novo comandante, o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) declarou que a ideia foi privilegiar um trabalho em longo prazo.
"O importante era que tivéssemos alguém com classe, potencial e que pudesse viajar pelo nosso pais, ministrando clínicas e multiplicando o seu conhecimento. Sempre gostei muito da escola Iugoslávia e admirava muito o estilo de jogo. Tivemos também pessoas que consultamos sobre esse acordo. Tivemos muitas opções e a verba de salário está vindo do Comitê Olímpico, o que nos ajudou nessa decisão. Fiquei impressionado com a vontade que ele demostrou em vir para o Brasil. Ele aceitou esse desafio, viajar e difundir o seu conhecimento. Realmente é uma honra ter Aleksandar Petrovic participando desse projeto do basquete brasileiro", declarou Guy Peixoto.
Uma das decisões importantes tomada por Petrovic é que somente os jogadores que participarem das eliminatórias para o Mundial irão para o torneio na China em 2019. "Decidimos junto com o presidente. Na terceira e na quarta janelas (da classificatória), todos os jogadores vão poder jogar, os da Euroliga e os da NBA. Caso alguém não queira jogar essas partidas de verão (inverno no Brasil), esse jogador não vai entrar nos planos para a Copa do Mundo de 2019. Isso não é correto. Quem quiser jogar a classificatória vai estar na China", declarou.
Petrovic, que se dispôs fazer um trabalho de reformulação do basquete brasileiro, também já identificou alguns problemas na Seleção. "Estou fazendo a radiografia e detectei sim algumas falhas. A defesa pode ser um pouco mais forte. Também quero falar com os jogadores antes da competição porque quero saber o que eles pensam sobre jogar um pouco diferente do que eles já vinham jogando. Nos Jogos Olímpicos tínhamos mais jogadores na posição ala-pivô e pivô e isso dificultou a movimentação em quadra".