Filhos de Pippen e LeBron: confira tudo que rolou em julho na NBA
Draft, Summer League, família James, filho de Pippen brilhando, e os fatos mais marcantes do mês na maior liga de basquete do planeta
Julho chegou ao fim. Mas a preparação para temporada 2024/25 da NBA está só no começo.
Perdeu alguma coisa?
O Terra te conta
Draft
A liga vive o período de inter-temporada e o mês foi marcado pela preparação das equipes de olho em outubro [retorno]. Após o título do Boston Celtics, a temporada 2024/25 já se iniciou com o Draft, evento no qual os maiores talentos universitários foram selecionados pelas 30 franquias da liga.
O recrutamento não contou com talentos geracionais, como havia sido em anos anteriores. Não surgiram jogadores do calibre de Victor Wembanyama ou Anthony Edwards, mas prospectos que podem ser lapidados e transformados em ótimos jogadores no futuro.
Summer e Bronny
Nesse contexto, os olhos da NBA se voltaram para a disputa da Summer League. O evento, que teve início no dia 6 e foi finalizado no dia 22, tem por finalidade colocar em quadra os novatos selecionados no Draft e dar um pouco de rodagem antes da temporada regular começar.
Mas se o Draft não contou com nenhum jogador tão destacado, o filho de LeBron James, Bronny James, foi o foco das atenções na Summer League. Selecionado como a escolha número 55 do Draft, Bronny foi escolhido pelo time do pai, o Los Angeles Lakers, tornando-os a primeira dupla de pai e filho a jogar lado a lado na NBA. O jovem não deve ter muitos minutos em quadra na primeira temporada como profissional, mas a Summer League possibilitou a Bronny mostrar os motivos pelos quais os Lakers optaram pela escolha.
O filho do Rei teve alguns lances interessantes na competição, mas sobraram questionamentos. Bronny começou a Summer League sob a pressão tradicional que os filhos de grandes estrelas sofrem ao exercer a mesma profissão que o pai.
No entanto, nos jogos finais, a escolha de segunda rodada do último Draft teve números melhores e terminou a competição com média de 8,8 pontos; 3,5 rebotes e uma assistência por partida.
O percentual nos arremessos de quadra não encanta. O jogador teve 48% de aproveitamento em arremessos de dois pontos e apenas 13% de acerto na bola tripla. Bronny ainda teve dificuldades no lance livre, acertando apenas 63% das bolas.
Das oito partidas da Summer League, o filho de LeBron saiu zerado em duas ocasiões e só em duas oportunidades passou dos dois dígitos na pontuação.
O garoto, no entanto, era a atração central do torneio. A cada passe, infiltração ou tentativa de arremesso, o ginásio se manifestava. É clara a torcida para que a história de pai e filho nos Lakers dê certo nos anos que estão por vir, mas a verdade é que os números de Bronny na Summer League não se distanciaram do que ele apresentou na Universidade do Sul da Califórnia. Nos tempos universitários, Bronny registrou média de 4,8 pontos; 2,8 rebotes e duas assistências por partida.
Pipen Jr.
James não foi o único filho de estrela da NBA a figurar na Summer League. Scotty Pipen Jr., filho do lendário Scottie Pippen do Chicago Bulls, jogou a Summer League pelo Memphis Grizzlies. Longe dos holofotes de Bronny, Pipen Jr. foi selecionado pelos Grizzlies sem sequer ser draftado em 2022.
O armador joga pela equipe dos Grizzlies na G League - liga secundária do basquete profissional norte-americano. Mas verdade seja dita, o jogador teve números mais expressivos que Bronny na competição.
Foram médias de 18,6 pontos; 3,7 rebotes; 2,8 roubos de bola e 6,9 assistências por partida na Summer League de 2024. Scotty Pipen Jr. foi o cestinha dos Grizzlies na final da Summer League, anotando 29 pontos na decisão, porém, não o suficiente para ficar com o título.
O torneio teve um novo campeão. O Miami Heat derrotou o Memphis e conquistou a Summer League pela primeira vez. A notícia é ótima para o treinador Erik Spoelstra. O head coach de Miami se notabiliza por lapidar bem os atletas selecionados no Draft e sempre endurecer para equipes mais estreladas da NBA.
Mercado
Em meio à Summer League, o mercado de transferências agitou o mês de julho na NBA. O ala Paul George contratado pelo Philadelphia 76ers, certamente, foi o grande destaque do período. O Dallas Mavericks garantiu os serviços de Klay Thompson, enquanto os All-Stars Demar DeRozan e Russell Westbrook encontraram novos destinos no Sacramento Kings e Denver Nuggets, respectivamente.
Mas nenhuma transferência causou mais surpresa que a ida de Patrick Beverley para o basquete de Israel. O ex-jogador do Milwaukee Bucks assinou com o Hapoel Tel Aviv e deixou a NBA após 12 temporadas.
O mês de julho também foi de luto, mais um para a família Bryant. Joe Bryant, pai de Kobe, faleceu aos 69 anos, vítima de um derrame cerebral. Joe foi um jogador importante na NBA, mas não teve o mesmo sucesso do filho. Joe ficou com o vice-campeonato da liga em 1976/77 enquanto jogava pelo Philadelphia 76ers.
Joe Bryant ainda defendeu o Los Angeles Clippers, San Diego Clippers à época, e Houston Rockets, antes de desembarcar no basquete europeu. Jogando na Itália, foi adversário recorrente da estrela brasileira Oscar Schmidt, por quem seu filho Kobe expressava muita admiração.
Agosto promete no melhor basquete do mundo e, claro, se tem NBA... tem Terra.
-r1ivvkawtaup.png)
