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GOAT: Jordan e Lyles que me perdoem, mas LeBron é o dono do mundo

Debate sobre o detentor do posto de melhor jogador de todos os tempos ganha mais uma página e nome de James fica cada vez menos contestável

13 ago 2024 - 12h03
(atualizado em 15/8/2024 às 11h01)
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Jordan e LeBron? Ou seria LeBron e Jordan?

Que vem primeiro?

Quem é o Batman?! Ou o Vingador protagonista...

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Para muitos, a discussão ganhou ares de guerra pessoal fazendo com que a pergunta correta seja "Jordan ou LeBron?", "LeBron ou Jordan?".

Os maiores "campeões do mundo" de todos os tempos no basquete [calma, Lyles] travam uma espécie de Guerra Fria esportiva pelo trono religioso desde o surgimento de James no cenário.

Números frios, estatísticas quentes, postura, personalidade e poder de mobilização - dentro e fora de quadra.

Do tênis cano alto com o "preto proibido" pela NBA, pares feitos pela mais famosa das marcas de nome biográfico, até o tênis dourado que anuncia de maneira antecipada a cor de mais uma medalha.

Aqui estamos falando dos dois maiores jogadores de basquete da história. História essa que contarei por partes - começando pelo fim.

O vingador de Paris 

Sábado, 10 de agosto de 2024. Já era noite na França, e o mundo parava para ver a parte final de um roteiro que não permitia [jamais permitiu] um encerramento alternativo. Curry, Durant e LeBron entravam em quadra para o ouro. Os dois últimos, possivelmente pela última vez com o Dream Team.

Lebron repetia ali a apresentação que teve em absolutamente todos os jogos. Postura técnica e tática irretocável e uma liderança jamais vista.

Contra a França de Wemby, na final, marcou 14 pontos, seis rebotes e 10 assistências. Durante o torneio no qual ganhou a terceira medalha de ouro na carreira, o Rei teve médias de 14,2 pontos; 6,8 rebotes e 8,5 assistências.

O atuação mais absurda do ala foi na virada contra a Sérvia, de Jokic, na semi. King James anotou o segundo triple-double dele em Olimpíadas - apenas o 4º na história - com 16 pontos, 12 rebotes e 10 assistências.

Além de campeão olímpico e MVP, James foi escolhido para a Seleção da Olimpíada ao lado do compatriota Stephen Curry; do francês Victor Wembanyama; de Dennis Schroder, da Alemanha; e do sérvio Nikola Jokic.

LeBron, em Paris, parecia já estar no clima dos Jogos de 2028 [que ele não participrará] em Los Angeles. Roteiro hollywoodiano.

Deu tudo certo.

Carregou a bandeira, falou, comandou e decidiu.

James encerrou os Jogos Olímpicos como os filmes da clássica Sessão da Tarde costumam se encerrar: com um final tão perfeito e heroico que parecia até clichê artificial.

Mas não era. Não no caso de quem há duas décadas carrega uma coroa cara e pesada.

Para virar o que de fato é, LeBron precisou tirar nota 11 diariamente desde que despontou como fenômeno do esporte. Em pouco tempo, já via o próprio nome ser comparado ao, até então de maneira indiscutível, maior jogador da história da bola laranja.

Começava ali a saga Michael Jordan vs. LeBron James.

Nessa ordem.

LeBron recebendo a medalha de ouro em Paris
LeBron recebendo a medalha de ouro em Paris
Foto: GettyImages / Getty Images

Batman Vs. Batman

Ícones máximos da modalidade nas respectivas épocas, Jordan e LeBron jogaram praticamente esportes diferentes. Não, o jornalista aqui não enlouqueceu.

Com uma permissividade física completamente diferente no que se refere ao jogo de contato e ao comportamento da arbitragem, e com uma realidade de perímetro que sequer existia décadas atrás, o basquete dos dias de hoje é um jogo novo e praticado em um contexto muito distinto.

Logo, antes de qualquer debate e questionamento, é necessário deixar bem claro que o certo mesmo era não compararmos.

Mas sabe como é o pensamento intrusivo, né!?

Então compararemos.

Michael

Michael Jeffrey Jordan nasceu em 1963, no Brooklyn, Nova York. Criado na Carolina do Norte, local no qual começou a jogar basquete no colégio, foi cortado do time logo no primeiro ano, mas seguiu focado [talvez a principal característica do atleta] e se tornou um dos melhores jogadores do estado.

Em 1981 entrou para a Universidade da Carolina do Norte. Por lá, jogou durante três anos e conquistou o título nacional em 1982, decidindo o jogo com um cesta no clutch time contra a Universidade de Georgetown.

Jordan se inscreveu para o draft da NBA em 1984 e foi escolhido pelo Chicago Bulls na terceira posição, atrás de Hakeem Olajuwon e Sam Bowie[!!!!!]. Prodígio,  logo se destacou na liga ganhando o prêmio de novato do ano e sendo selecionado para o All-Star Game já na primeira temporada.

Air...

Michael rapidamente se tornou, também, um fenômeno de popularidade pela plasticidade espetacular do jogo que apresentava. Fora da curva nos arremessos de curta, média e longa distância, era diferenciado ainda na hora de enterrar.

Voava.

Badalado logo de cara, assinou contrato milionário com a Nike, que lançou o emblemático "Air Jordan", até hoje um dos tênis mais vendidos e copiados da história.

Virou acionista da marca que você, certamente, já viu o logo por aí...

História cinematográfica retratada com rara felicidade no filme "AIR: A História Por Trás do Logo".

Recomendo.

Títulos

Jordan demorou a conquistar o título da NBA, enfrentando times mais fortes e experientes, como o Boston Celtics, de Larry Bird, e o Detroit Pistons, de Isiah Thomas. O anel veio apenas em 1991, quando levou os Bulls à primeira conquista, derrotando o Los Angeles Lakers, de Magic Johnson, nas finais.

Jordan, claro, foi o MVP da temporada regular e das finais.

Genial, repetiu o feito em 1992 e 1993! Contra Portland Trail Blazers e o Phoenix Suns, respectivamente, foi campeão e MVP da temporada regular e das decisões.

Assim como LeBron, Jordan fez história ao se tornar o primeiro jogador a conquistar três títulos e três MVPs das finais seguidos na NBA.

"Cansei..."

Em 1993, porém, Jordan estarreceu o mundo do esporte ao anunciar aposentadoria do basquete. O camisa 23 alegou falta de motivação e um antigo desejo de se dedicar ao beisebol, esporte favorito do astro na infância.

Com o taco na mão, jogou por Birmingham Barons, time afiliado ao Chicago White Sox em uma liga menor de beisebol.

Não teve sucesso.

Em 1995, Jordan cansou de novo e anunciou retorno ao basquete. O comunicado foi simples e eficiente: “I’m back”.

Sim, Ele estava de volta. Com caixa alta e mais canonizado do que nunca.

LeBron jogando basquete
LeBron jogando basquete
Foto: GettyImages / Getty Images

"Voltei mesmo" Parte I

Jordan voltou a vestir a camisa dos Bulls e levou o time aos playoffs, mas foi eliminado pelo Orlando Magic nas semifinais da Conferência Leste. Questionado e até ridicularizado por atletas e torcedores rivais, que diziam que Michael tinha "acabado", Michael Jordan voltaria na temporada seguinte mais preparado.

E com mais raiva.

Em 1996 liderou os Bulls a uma temporada histórica.

Foram 72 vitórias[!] e 10 derrotas, um recorde na NBA até então. Adivinhe quem foi o MVP da temporada regular e das finais? Assim, os Bulls venceram o Seattle Supersonics e conquistaram o quarto título da franquia. E de Jordan.

Michael continuou hegemônico em 1997 e 1998, levando os Bulls a mais dois títulos, ambos contra o Utah Jazz de Karl Malone e John Stockton. Foi novamente o MVP da temporada regular e das finais de 97 e 98, além de se tornar o segundo jogador a conquistar seis títulos e seis MVPs das finais na NBA, igualando Bill Russell, ícone do Boston Celtics.

Não tem como escrever sobre isso sem automaticamente ouvir o grito de decepção da torcida de Utah, misturado à frieza de Jordan, na bola mágica do camisa 23 que impediu o jogo 7, os anéis de Stockton e Malone, e o riso eterno dos Jazz.

Caso não se lembre ou tenha visto, faça uma breve busca na Internet com "Jordan Jazz the shot" e divirta-se com o maior lance da carreira de Jordan.

"Eu voltei". Ou quase isso...

Em 1998, anunciou [de novo] que se aposentadoria do basquete. Mas em 2001 voltou a jogar na NBA, desta vez pelo Washington Wizards, onde ficou por duas temporadas - até 2003. Fisicamente muito abaixo, não conseguiu levar os Wizards aos playoffs, mas ainda mostrou que era capaz de jogar em alto nível.

Na "última dança", se aposentou definitivamente aos 40 anos. Foi ovacionado por torcedores e jogadores no jogo de encerramento.

Era o descanso esportivo definitivo da lenda que "separava homens de meninos" - frase eterna batizada por Jordan.

James

LeBron Raymone James nasceu em 1984, em Akron, Ohio, e logo cedo demonstrou talento excepcional para o basquete. Midiático e completo, gerou enorme expectativa entre imprensa e fãs já durante o basquete universitário, muito forte nos EUA.

Aos 18 anos foi escolhido pelo Cleveland Cavaliers na primeira posição do draft de 2003. LeBron não decepcionou e logo se tornou um dos melhores jogadores da NBA, ganhando o prêmio de novato do ano e sendo selecionado para o All-Star Game já na primeira temporada.

Assim como Jordan, demorou a conquistar o tão sonhado título, apesar de levar os Cavs às finais em 2007, quando foi varrido pelo San Antonio Spurs. Em 2010, após sete anos em Cleveland, LeBron decidiu mudar de ares e se juntou ao Miami Heat, formando o "Big Three" com Dwyane Wade e Chris Bosh.

Panela maravilhosa e controversa.

A decisão gerou muita polêmica e crítica, especialmente entre os fãs dos Cavs, que se sentiram traídos pelo ídolo e queimaram, literalmente, as camisas do jogador.

"Dono" de Miami, LeBron finalmente alcançou o topo da NBA. Foram dois títulos consecutivos, em 2012 e 2013, além do MVP da temporada regular e das finais em ambos os anos. King James também levou o Heat a quatro finais seguidas, mas perdeu em 2011 para o Dallas Mavericks e em 2014 para o San Antonio Spurs.

"Eu voltei mesmo" Parte II

"Brincando de War", LeBron surpreendeu novamente e, ainda em 2014, anunciou que retornaria ao Cleveland Cavaliers com a missão de dar o primeiro título da história da franquia.

Bingo!

Em 2016 a promessa foi cumprida.

Liderando os Cavs em uma virada histórica sobre o Golden State Warriors, de um espetacular Curry que nada pode fazer, Lebron bloqueou o sonho de Iguodala, Steph e cia. e, com o toco mais importante de todos os tempos, carimbou a campanha de um Warriors que havia vencido 73 jogos na temporada regular - recorde na NBA, que superou o Chicago de Jordan.

À época, LeBron foi novamente o MVP das finais.

Não tem como escrever sobre isso sem automaticamente ouvir o "Blocked by James" do jogo 7.

Caso não se lembre ou tenha visto, faça uma breve busca do termo na Internet e divirta-se com o maior lance da carreira de LeBron.

Em 2018, James chegou à oitava final consecutiva[!!!!], mas não conseguiu evitar a derrota para o Golden State Warriors, que contava com a maior panela da história da NBA. Kevin Durant; Stephen Curry; Klay Thompson; Draymond Green...

Esse time dos Warriors deveria ter sido proibido de jogar...

LeBron e LA.

Após o término da temporada, LeBron se tornou agente livre e assinou com o Los Angeles Lakers, uma das franquias mais tradicionais e vitoriosas da NBA.

Na primeira temporada pelos Lakers, LeBron sofreu com lesões e não conseguiu levar o time aos playoffs, algo que não acontecia desde 2005. Porém, em 2020 se recuperou e voltou a brilhar, levando os Lakers ao 17º título da NBA, igualando o recorde do Boston Celtics - à época também com 17.

LeBron foi o MVP das finais pela quarta vez em na carreira. Aos 35 anos, se tornou o primeiro jogador a ser eleito MVP das finais por três times diferentes [Cavaliers, Heat e Lakers].

Tá, mas e aí?

O título entrega, mas ficar em cima do muro é algo que esse que vos escreve não gosta. Mas para "decidirmos" entre LeBron ou Jordan foi preciso primeiro separararmos a trajetória de ambos em três aspectos.

Atuação fora das quadras, poder midiático em relação ao jogo, e atuação técnica e tática dentro do jogo.

Deata vez, comecemos pelo início.

Fora das quadras

Aqui, na minha visão, temos a análise mais simples e rápida de ser feita. Posturas e ideologias são concepções particulares de vida, mas vou tentar resumir quem é maior citando uma frase e dois fatos.

Enquanto Jordan se esquivava de debates políticos dizendo que "Republicanos também compram tênis" [preocupação com as vendas de pares que levavam o nome dele], em meio a cobranças por um posicionamento do então atleta durante eleições para o senado na Carolina do Norte em 1990 [os Republicanos venceram a disputa eleitoral], LeBron James batia de frente com o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cobrando um comportamento minimamente civilizado após o caso George Floyd, homem negro brutalmente assassinado por um policial branco em Minnesotta.

Além de questionar Trump, James vestiu de fato a camisa do protagonismo social durante quase toda carreira.

Leia tambêm: Análise: Curry FIBA, Capitão LeBron e o maior jogo que uma Olimpíada já viu

"Vote or Die!"

Poder midiãtico em relação ao jogo

Aqui a coisa fica mais complicada para LeBron James. Questionável no âmbito social e político, Jordan nada de braçada quando a gente pensa no impacto que cada um teve para a cultura do basquete.

A influência de Jordan é tão grande que em um determinado momento LeBron usou o tênis que o "rival" assina. Michael criou o Lifestyle do jogo e consolidou o esporte ao redor do mundo como ninguém jamais tinha sido capaz de fazer.

Jordan é o nome confundido ao esporte.

Ninguém fez tanto pela perpetuação do basquete com Michael Jordan. O Space Jam 2, protagonizado por LeBron recentemente, só existe porque alguém foi "o cara" da primeira franquia.

Adivinhe quem estrelou o primeiro.

É, menino Jeffrey estava lá quando tudo era só mato...

Dentro de quadra

A discussão fica séria e ganha tamanho nesse ponto.

E a haja grandeza.

Nela, ambos são impressionantes. Mas os pontos que faziam de Jordan um jogador praticamente insuperável, hoje - em alguns casos - parecem até obsoletos.

Começando pela dominância e poder de decisão, características notáveis de Michael que podem ser facilmente encontradas em LeBron também, mas com um "agravante": James faz tudo isso podendo atuar em todas as cinco posições.

James marca, ataca e assiste. Com assistências e inspiração.

Junte tudo ao fato de LeBron ser unanimidade sobre a capacidade de melhorar o nível de quem está ao lado dele, e tenha uma vantagem até folgada para o jogador de Ohio que é ótimo em todas as funções do jogo.

Experimente perguntar, por exemplo, a Scottie Pippen sobre o quão problemático poderia ser jogar ao lado de Jordan...

Outro ponto muito citado "pró-Jordan" é, ou era, o que se refere a números. Aqui, o tempo foi cruel com Michael. Mesmo tendo números incríveis em playoffs, LeBron equiparou ou o ultrapassou em praticamente todos de uma forma geral. Para quem diz que isso só ocorreu por conta da longevidade de James, não custa lembrar que Jordan tentou jogar com idade parecida e simplesmente não conseguiu porque o físico não deixou.

Enquanto LeBron, bem depois dos 36, 37 anos, empilhava recordes, prêmios individuais e playoffs, Jordan se arrastava nos Wizards após intervalos questionáveis de aposentadoria.

Para se ter uma ideia, a média de 27 pontos por partida de LeBron James era uma realidade quando o filho do Rei, Bronny James, era apenas um recém-nascido no início dos anos 2000.

Hoje, com Bronny recém draftado pelos Lakers, e pronto para jogar ao lado do pai, a média de LeBron é de 26 pontos[!!!!]. A média de assistências aumentou de sete para oito...

Não tem muito tempo também que James se tornou o maior pontuador da bola laranja, com mais de 40 mil pontos.

Outro número que se acostumou a ser venerado, mas que pode ser questionado é o de finais e o aproveitamento de ambos. Jordan venceu seis vezes em seis disputadas.

Mas sempre com um esquadrão ao lado.

A versão mais espetacular de Jordan tinha média de pontos descomunal na década de 1980. Antes de ganhar o primeiro título na NBA, Michael se tornou [1987-1988] o primeiro jogador a igualar Wilt Chamberlain e marcar mais de 3.000 pontos em uma única temporada, com a média incrível de 37,1 pontos por partida e 48,2% de aproveitamento nos arremessos. Mas antes de ganhar a companhia de Grant, Pippen e até de Rodman, Jordan nunca conseguiu passar da primeira fase dos playoffs.

LeBron, mesmo cercado de jogadores muito inferiores, colocou os Cavs nas finais diversas vezes.

Em resumo, podemos dizer aqui que se LeBron perdeu mais da metade das finais que jogou [6/10], perdeu porque chegou ali praticamente sozinho.

Jordan nem chegou...

LeBron James marcou presença em 10, e por franquias diferentes. Oito consecutivas.

Oito.

Isso possivelmente jamais acontecerá de novo.

Outro ponto comumente citado é o fato de Jordan jamais ter atuado em um jogo 7. Ele pode sim receber o mérito pela resolução antecipada, mas isso implica também em destacarmos a inferioridade dos rivais como equipe em relação ao fortíssimo Bulls, por melhores que fossem algumas estrelas enfrentadas - como Malone e Stockton, por exemplo.

Mais um fator que pode ser questionado é a ausência [que ironia] de Jordan no momento de maior pressão, já que se por um lado ele sempre resolveu no máximo no jogo 6, por outro não foi testado em nenhum jogo 7.

Lebron virou [pela primeira e única vez na história] um 3 a 1 e protagonizou o maior toco da história do esporte, na casa do adversário, e deu o primeiro título aos Cavs.

Essa foi a maior atuação individual da história das finais da NBA.

Em algumas derrotas de Lebron podemos dizer também que os adversários tinham nível descomunal. O Golden State Warriors de Durant, Klay e Curry talvez seja o time mais "apelão" da história do esporte. Menção honrosa ainda para San Antonio Spurs, de Duncan e Popovich, e para o Dallas Mavericks, de Nowitzki e Kidd.

Chegando aos dias atuais e mais precisamente aos Jogos de Paris, somos obrigados a respeitosamente lembrar que o Dream Team de Jordan, Magic e cia. jogou contra menos de 10 "gringos" com carreira na NBA.

Sim, o nível dos adversários era infinitamente inferior e a NBA à época era muito mais fechada.

O Dream Team de James, Curry e cia. enfrentou mais de 60 atletas da NBA, sendo que um deles talvez seja o melhor da liga hoje. Jokic, aliás, chegou bem perto de eliminar o Time dos Sonhos na semi.

Na final, Wembanyama, o craque do amanhã, também deu muito trabalho.

Lebron era ali quem mais tinha a perder. Mas perder é algo que ele se recusou a fazer nessa Olimpíada.

Perguntado após a conquista do ouro sobre como queria que o Dream Team atual fosse lembrado, o Capitão LeBron não hesitou.

"Os Vingadores!"

Nessa saga de heróis, quem vence são os Estados Unidos e o esporte mundial.

Não existe "um" ou "outro". Existe LeBron e Jordan. Jordan e LeBron, cada um à sua época e na ordem que você quiser.

Mesmo que LeBron, agora, já seja melhor [rs]!

Parabéns ao novo Goat, o dono do mundo - seja ele o da NBA ou o de Lyles.

Terra Cestamos em Paris.

Fonte: Terra Content Solutions
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