Rio vai receber LeBron James com quadra bem brasileira
LeBron James está chegando. O maior nome da NBA da atualidade desembarca na quarta-feira ao Brasil para o jogo de sábado entre o Cleveland Cavaliers e o Miami Heat no HSBC Arena, no Rio de Janeiro. Ainda com Anderson Varejão e Kevin Love, os Cavs vão fazer o esperado duelo contra Dwane Wade e Chris Bosh em uma quadra com as cores do Brasil.
"Queremos que todos vejam as cores do Brasil e identifiquem que estamos no Rio", afirma o diretor executivo da NBA no país, Arnon de Mello.
A presença de LeBron, agora nos Cavs, aumentou a importância da partida. As emissoras americanas vão passar o jogo ao vivo, e no Brasil os ingressos se esgotaram em menos de duas horas com a garantia ao público que o astro vai estar em quadra. Diferente do ano passado, quando Derrick Rose, que vinha de lesão, frustrou o público brasileiro ficando o tempo todo no banco.
Apesar da presença de James, a grande motivação jogo deste ano ano é Varejão. "Ano passado queríamos trazer o Nenê, por ter sido o primeiro brasileiro na NBA e este ano tinha que ser o Anderson", disse Arnon, que contou das dificuldades dos bastidores da negociação.
"É algo que depende de muitas coisas. Depende da aprovação da NBA, dos times quererem viajar. O Miami, por exemplo, este ano não precisava viajar, mas fez questão de vir ao Brasil", disse.
O sucesso do jogo entre Washington Wizards e Chicago Bulls ano passado ajudou e muito na realização do jogo deste ano. Tanto que Arnon admite que chegaram a pensar em fazer um jogo entre o Flamengo e um time da NBA.
"Mas achamos que seria melhor fazer o Flamengo jogar fora. O público brasileiro que mora nos Estados Unidos e vai aos jogos é grande, e a NBA sabe da importância de levar um time brasileiro para lá", disse. O Flamengo joga na quarta-feira contra o Phoenix Suns no Arizona.
Por enquanto ainda não há jogo confirmado no Brasil para o próximo ano. "Nao podemos prometer nada por enquanto, mas estamos trabalhando. A audiência da NBA cresceu muito depois do primeiro jogo", disse o executivo.
Mas o grande número de brasileiros na liga (sete estão confirmados e Marquinhos pode ser o oitavo), pode fazer com que no que vem o jogo se repita. "Só a China, que tem um mercado imenso, tem jogo todo ano", despista.
Mas o mercado brasileiro cresce e não se pode descartar o duelo de um time brasileiro é um time da NBA em 2015. Afinal será quase véspera de Jogos Olímpicos e mais do que nunca, os olhos do mundo vão estar voltados para o hemisfério sul.
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