Oscar, Marcel, Hortencia e Paula passam a ter poder na CBB

A inédita ação da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) em abrir as portas para atletas em suas assembleias já contemplou alguns nomes de peso da modalidade. Seis deles foram eleitos para ocupar assento nas reuniões decisórias da entidade: Oscar, Marcel, Hortencia, Paula, Norminha e Eduardo Agra. Todos eles com participação em Olimpíadas e Mundiais.

O sexteto foi escolhido por medalhistas dessas duas competições, em eleição direta. Paula e Hortencia encantaram o mundo com a medalha de ouro no Mundial de 1994, na Austrália. Dois anos depois, fizeram história com a prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta. Norminha obteve em 1971 a medalha de bronze em outro mundial.

Os três homens eleitos levaram para a casa o bronze no Mundial de 1978, nas Filipinas. Oscar é o nome mais badalado do basquete masculino do Brasil, principalmente por ser o recordista mundial de pontuação no esporte, com 49.737 pontos.

“Esse foi o primeiro passo para que os atletas estejam próximos e tenham voz nas decisões da CBB, o que me dá muito orgulho. Esses seis representam uma parte expressiva dos que escreveram a história do basquete brasileiro”, disse o presidente da CBB, Guy Peixoto.

A confederação vai promover até o final de fevereiro a inclusão de outros dois atletas, um homem e uma mulher, para compor o grupo. Esses sairão de uma lista encerrada em 31 de janeiro, voltada para os que jogaram pela Seleção Brasileira adulta em competições oficiais chanceladas pela Federação Internacional de Basquete.

O novo estatuto prevê a participação de dez atletas em assembleias da entidade. Portanto, ficariam faltando mais dois nomes, que vão ser definidos por indicação direta, do presidente da Associação de Atletas Profissionais e de um vice-presidente, obrigatoriamente um homem e uma mulher.