Al Duhail não libera Luis Castro e Botafogo tem primeira frustração na era John Textor
Treinador português tem acerto com o clube carioca, que precisa negociar o pagamento da multa para assinar com o comandante. Rescisão com árabes custaria R$ 7 milhões
O Botafogo teve nesta quarta-feira sua primeira grande frustração na era John Textor, bilionário executivo que está acertado para ser dono majoritário da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube. Depois de ter tudo acertado com o técnico português Luis Castro, superando a concorrência do Corinthians, o alvinegro carioca viu o Al Duhail frustrar seus planos ao anunciar que não vai liberar o treinador.
Em busca de um comandante estrangeiro para participar da reconstrução da equipe, que espera se destacar no cenário nacional e até internacional com grande aporte financeiro após a negociação de sua SAF, o Botafogo já contava com os trabalhos de Luis Castro.
Porém, o clube do Catar resolveu contragolpear o interesse dos cariocas. "A direção do clube tem notado notícias recorrentes no período recente sobre a saída do técnico Luis Castro. A administração de Al Duhail confirma que recebeu muitas ofertas solicitando os serviços do treinador. No entanto, Al Duhail confirma sua adesão a ele até o final de seu contrato com o clube", anunciou o clube nesta quarta-feira, sobre o acordo assinado até junho.
Apesar da não liberação de Luis Castro pela direção catari, ainda há a possibilidade de o Botafogo pagar a multa rescisória e fechar com o treinador português. O valor seria de R$ 7 milhões e muitos torcedores ainda dão como certa a transação.
De acordo com o jornalista português Pedro Sepúlveda, Castro já tinha aprovado a proposta do Botafogo, na qual poderia trazer seus cinco integrantes de comissão técnica e ainda embolsar cerca de R$ 23 milhões de salários anuais. Seu agente deve se reunir com o Al Duhail nas próximas horas para tentar mudar a decisão do clube.