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Análise: Botafogo a força de seu emocional e volta as semifinais de uma Libertadores depois de 51 anos
O Glorioso eliminou o São Paulo e volta as semifinais depois de 51 anos
O Botafogo passou por outra missão extremamente difícil na Libertadores. Dessa vez, a equipe de Artur Jorge eliminou o São Paulo dentro do Morumbis lotado. A partida terminou empatada por 1 a 1 no tempo normal, e o Alvinegro levou a melhor nos pênaltis e venceu por 5 a 4. Isso marca a volta do Glorioso às semifinais da competição depois de 51 anos.
A classificação veio após um confronto emocionante e sofrido. O time titular foi o mesmo que começou o jogo de ida, após muitos jogadores terem sido poupados no clássico contra o Fluminense, no último sábado.
Primeiro tempo de superioridade do Alvinegro
Durante a etapa inicial, o Botafogo foi superior ao São Paulo, não foi igual à ida, mas a equipe de Artur Jorge pressionou e aproveitou sua melhor oportunidade para abrir o marcador. Aos 14, Savarino fez boa jogada e cruzou. Rafael tentou fazer a defesa, e a bola sobrou limpa para Almada completar de cabeça para o fundo do gol.
O Alvinegro dominou a primeira etapa em outros aspectos: físico, técnico e tático. A marcação de Gregore e Marlon Freitas não deixou Lucas Moura jogar. Pelo lado, Alex Telles anulou William Gomes, que saiu antes do intervalo para dar lugar a Luciano. Na defesa central, Bastos e Barboza levaram a melhor em suas disputas com Calleri.
Na meta, John foi um mero espectador da partida e não tocou na bola na primeira etapa. Nos chutes mais perigosos, Luiz Henrique desviou a finalização de Bobadilla e Lucas cobrou o pênalti no travessão.
Segundo tempo, queda geral, pressão e confusão
O Alvinegro voltou mal para a etapa final e viu o São Paulo crescer e dominar a partida nos primeiros 20 minutos. John foi obrigado a fazer boas defesas e ainda viu Calleri perder um gol embaixo da trave sem ninguém.
Com isso, Artur Jorge mexeu na equipe e passou a jogar com uma trinca de volantes, com a entrada de Tchê Tchê na vaga de Savarino. Isso deu resultado, e o Alvinegro passou a não ceder tantas chances aos donos da casa. No entanto, o Tricolor Paulista deixou tudo igual no final do jogo. Aos 40, André Silva escapou pelo lado esquerdo e cruzou preciso na cabeça de Calleri, que testou firme para empatar.
Os donos da casa ainda assustaram pouco tempo depois, após Rodrigo Nestor ter um chute perigoso de fora da área que passou perto. No entanto, a partida ficou paralisada por um longo período depois da confusão entre Zubeldía, Rafinha, Marçal e Gatito. Que gerou a expulsão do goleiro paraguaio e do lateral do Tricolor. Isso esfriou o jogo e a definição foi para os pênaltis.
Penalidades e o emocional forte
O Botafogo chegou à disputa pressionado, sofreu um empate no fim e não chegava a uma semifinal da competição há 51 anos. Por outro lado, estava um dos times brasileiros que é tricampeão da competição.
No entanto, os jogadores alvinegros demonstraram que não sentiram a pressão e não se intimidaram. Tchê Tchê, Marçal e Danilo Barbosa colocaram o Alvinegro em vantagem após Calleri perder a primeira cobrança do Tricolor. No entanto, após Vitinho perder, Luciano colocou os donos da casa em vantagem e colocou pressão em Almada, na quinta cobrança.
O argentino não sentiu a pressão e levou a disputa para as alternadas. Na cobrança, ele deslocou Rafael, e acertou na gaveta. Na sequência, John acertou o canto esquerdo e defendeu a cobrança de Rodrigo Nestor.
Após isso, coube a Matheus Martins a tarefa de recolocar o Botafogo entre os quatro melhores times da América do Sul. Na cobrança, ele bateu forte, deslocou Rafael e saiu para comemorar com a torcida.
A classificação mostra que o Botafogo está pronto para vencer a competição e competir contra qualquer adversário. O sonho da conquista da Libertadores continua mais vivo do que nunca. Agora, o Alvinegro aguarda seu adversário, que sairá nesta quinta-feira do confronto entre Peñarol e Flamengo.
