PUBLICIDADE
Logo do Botafogo

Botafogo

Favoritar Time

Artur Jorge comenta empate com o Vasco 'um clássico é sempre um clássico'

Técnico Artur Jorge fala sobre insatisfação em empate por 1 a 1 no clássico mas destaca um ponto somado fora de casa contra rival

29 jun 2024 - 21h57
(atualizado às 21h57)
Compartilhar
Exibir comentários
Artur Jorge na partida contra o Vasco. (Photo by Wagner Meier/Getty Images)
Artur Jorge na partida contra o Vasco. (Photo by Wagner Meier/Getty Images)
Foto: Esporte News Mundo

O Botafogo enfrentou o Vasco neste sábado (29), em São Januário. Em jogo eletrizante, as duas equipes ficaram no empate por 1 a 1. O Alvinegro abriu o placar com gol do zagueiro Bastos, já o Gigante da Colina empatou a partida com gol do atacante argentino Vegetti. Empate colocou o Botafogo na segunda posição da tabela no Campeonato Brasileiro, chegando aos mesmos 24 pontos de Flamengo e Bahia. O treinador Artur Jorge comentou sobre o empate com o rival carioca:

— Bem, um clássico é sempre um clássico. É sempre um jogo que não existe favoritismo, acima de tudo. Jogos normalmente muito equilibrados. Creio que hoje tivemos aqui um jogo de equilíbrio. Uma análise que faço é em função do resultado que acabamos por ter. Naturalmente posso dizer que este não é um resultado que nós do Botafogo, possamos ficar satisfeitos. — disse o técnico.

— Olhando sempre para o contexto de continuidade de uma competição longa, é mais um ponto somado fora de casa. E isso já só por si pode fazer com que nem tudo seja mau. Mas naquilo que é o Botafogo que eu idealizo e a julgar também pela desilusão dos meus atletas, digo que nós não ficamos satisfeitos com este resultado. — acrescentou o português.

Artur Jorge também demonstrou insatisfação com relação a uma possível expulsão do Hugo Moura. Ele comentou sobre a entrada violenta do volante vascaíno em cima do Tchê Tchê e reclamou sobre o VAR não ter sido acionado.

— Vou reclamar também. Vocês têm que fazer essa análise, acho importante que voltem a tocar naquilo que nos aconteceu contra o Fluminense. Uma entrada violentíssima hoje no primeiro tempo no Tchê Tchê. Fui obrigado a tirá-lo no segundo tempo, está com uma ferida aberta, e eu não sei quando vou tê-lo à disposição de novo para jogar — disse o técnico alvinegro.

— Foi uma entrada violenta (no Tchê Tchê), e o VAR tem que intervir. Isso é criticar e ficar insatisfeito com momentos de jogo que condicionam e alteram. Podem passar impunes numa situação que aconteceu pela segunda vez. Eu já vi a imagem. É evidente que não pode passar impune uma entrada daquelas, como já aconteceu contra o Fluminense na nossa casa, no primeiro tempo também. — concluiu ele.

MAIS RESPOSTAS DA COLETIVA

Sobre o trabalho de bola parada da equipe

— É mais uma ferramenta, porque você sabe que hoje nós temos um Brasileirão muito equilibrado, com boas equipes. Temos que estar sempre à procura de argumentos para poder ser superior ao adversário. Uma das ferramentas é a questão das bolas paradas, que tem resultado ofensivamente. Temos que trabalhar bastante a bola aérea defensiva, porque são dois momentos muito específicos. Muito próximos da nossa área, onde normalmente existe muita gente dentro da área. É importante que possamos continuar a trabalhar e a conseguir ter, acima de tudo, sucesso, porque nem sempre esse sucesso chega. É mais uma ferramenta. Tudo é conta, tudo é detalhe, tudo é importante naquilo que é a busca do resultado.

Sobre a insatisfação da torcida

— Eu não tenho sentido, honestamente, não tenho sentido. Até porque não parece que o desempenho tenha sido, ou que justifique o que seja. De uma forma negativa, sobretudo, porque estamos fazendo o nosso trabalho. Seguimos no caminho, vencemos a última partida, empatamos hoje aqui fora de casa, estamos no top 4, portanto vamos manter os pés no chão e sabemos as expectativas que me parecem muito importantes nesta altura.

Jogar pela primeira vez em São Januário

— É sempre um gosto jogar em grandes estádios e estádios emblemáticos, como é o caso deste aqui. Mas, para mim, nesta altura, enquanto profissional, aquilo que é a minha paixão é jogar no Nilton Santos, é poder jogar frente à minha torcida, frente aos meus. Hoje, aqueles que aqui estiveram, estiveram também conosco do início ao fim. Acredito também que não tenham saído completamente satisfeitos, porque foi só um ponto que levamos hoje para casa, mas nada mais a registrar, tendo em conta aquilo que é a minha função, que é poder falar do jogo e daquilo que é o resultado final.

Esporte News Mundo
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade