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Botafogo começa a pagar por vulnerabilidade defensiva

Análise: após levar somente um gol em quatro jogos, retaguarda alvinegra despenca com erros grotescos e infantis no Colosso do Subúrbio

17 abr 2025 - 09h00
(atualizado às 09h25)
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Foto: Vitor Silva/Botafogo - Legenda: Barboza não é nem sombra do zagueiro do ano passado / Jogada10

A imagem de Botafogo 2 x 2 São Paulo é, sem dúvida, os quatro jogadores alvinegros em cima de Ferrerinha, no segundo gol paulista, enquanto o zagueiro Barboza, por sua vez, "marcava" o goleiro John. A bola sobrou limpa para André Silva. Da pequena área, o centroavante empurrou para o barbante. Um gol que demonstra falta de concentração ou treinos infrutíferos. De fato, a cena mais constrangedora da noite desta quarta-feira (16), no Estádio Nilton Santos, no encontro entre o Alvinegro e o Tricolor, pela quarta rodada desta edição do Campeonato Brasileiro. Talvez somente uma equipe mirim repetiria uma falha tão prosaica.

Na semana passada, o Glorioso tinha apenas um gol sofrido em quatro embates. No entanto, apesar do número favorável, o Jogada10 questionou o técnico Renato Paiva se este retrospecto condizia com o comportamento da defesa. Afinal, o Botafogo havia proporcionado chances claríssimas para Palmeiras, Juventude e Carabobo. O técnico lusitano saiu pela tangente e sustentou que um time que preza pela ofensividade está sujeito a pagar este preço. O português, portanto, tinha noção exata dos riscos iminentes.

"Se não tiver coragem, não é para estar aqui. Vamos sempre colocando gente na frente. Às vezes, nosso único homem de defesa é o John", endossou a preocupação da equipe de reportagem do J10.

Freitas x Ferreirinha

O primeiro gol do São Paulo foi outra tragédia. O que Freitas, sem nenhum cacoete de marcação e com receio de dar um bote, estava fazendo exposto, dentro da área, no um contra um com o habilidoso Ferreirinha? O atacante do Tricolor teve tempo para pentear a bola, acender um cigarro, preparar um café, tirar o capitão alvinegro da jogada e acertar um lindo chute onde repousa a coruja. Por que não havia alguém com mais ímpeto de marcação no lance? São fatos inconcebíveis para o time que acabou de sagrar-se campeão nacional com a melhor defesa.

Na retaguarda, o Botafogo pecou na transição, em posicionamento e organização. A vulnerabilidade defensiva custaria ainda mais caro se o São Paulo estivesse com Lucas, Oscar e o Calleri de tempos atrás em campo. O Mais Tradicional teve até sorte de encontrar um adversário em crise. Um rival mais ajustado provocaria um desastre de proporções bíblicas no Colosso do Subúrbio.

O Botafogo de 2025 não se ajuda. Elevou o sarrafo e, agora, parece longe de alcançá-lo. Um investimento de mais de R$ 500 milhões para ficar na décima colocação na tabela é algo para arrancar os cabelos.

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Jogada10
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