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Decisão de Bruno Lage de barrar Tiquinho deixa Textor e cúpula de futebol do Botafogo na bronca, afirma jornal
Saiba valor da multa rescisória em caso de saída do português e de sua comissão técnica
O fato de Tiquinho Soares não ter sido titular no duelo do Botafogo com o Goiás teve proporções ainda maiores. De acordo com o jornal "O Globo", a decisão do técnico Bruno Lage em lançar Diego Costa como titular gerou irritação entre membros que compõem a diretoria da SAF e o próprio John Textor, acionista majoritário do Alvinegro.
De acordo com o jornal "O Globo", houve conversas que adentraram a madrugada desta terça-feira (3). Lage foi contestado por ter deixado no banco de reservas o artilheiro do Campeonato Brasileiro e o destaque da equipe. O camisa 9 entrou no segundo tempo e marcou o gol alvinegro no empate em 1 a 1.
Porém, a diretoria frisou que não tomará decisões baseadas em um acontecimento ou conduta. A possibilidade de demitir o treinador não entrou em pauta. O Lance! apurou que há muita cautela também em relação ao risco de uma mudança de comando acontecer na reta final do Brasileirão.
De qualquer forma, Lage é contestado pelas decisões que toma na equipe. O processo conta com a participação de Textor. Cabe ao treinador explicar suas escolhas. Este processo acontecia também nas trajetórias de Luís Castro e Cláudio Caçapa. Há concordâncias e discordâncias quanto a assuntos, como em relação a Tiquinho Soares.
Dinheiro não é problema em caso do clube rescindir o vínculo de Bruno Lage. A multa rescisória do técnico e de sua comissão técnica é o valor estimado do que o português teria de receber pelos salários até o fim do contrato, que vai somente até dezembro. De acordo com o Blog do Gentile, o total é de R$ 4,5 milhões (R$ 1,5 milhão por mês).
