Dono do Botafogo, John Textor vive fim de ano de polêmicas
O dono da SAF do Botafogo se envolveu em muitas polêmicas no fim de 2023
O acionista majoritário da SAF do Botafogo, o empresário John Textor, está há um ano e nove meses à frente do Glorioso. O americano se envolveu em muitas polêmicas dentro e fora do clube no fim de 2023.
Dessa vez, Textor rebateu no último sábado (9) a nota da Abrafut (Associação de Árbitros do Futebol do Brasil), que repudiou e fez críticas à resposta do dirigente à presidente do Palmeiras, Leila Pereira.
John Textor destacou que até mesmo auditores do STJD criticaram a decisão do VAR no jogo Botafogo 3×4 Palmeiras, em que houve recomendação para expulsão de Adryelson. Por conta dessa reclamação, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva lhe deu como pena 35 dias de suspensão.
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POLÊMICA COM ARBITRAGEM E CBF
Citado acima, o jogo entre Botafogo e Palmeiras, em que o time carioca foi derrotado, foi um de motivo de grande revolta por parte de John Textor. Revoltado com a expulsão de Adryelson, ele entrou no gramado após a partida e criticou a CBF:
- O mundo todo viu, isso não é cartão vermelho. Ele (Adryelson) pegou a bola primeiro. Não tenho certeza nem se foi falta. Mas não é cartão vermelho, ele mudou o jogo. Isso é corrupção, isso é roubo. Por favor, me multa, Ednaldo, mas você precisa renunciar amanhã de manhã. É isso que precisa acontecer. Esse campeonato se tornou uma piada.
Com essa crítica pública, John Textor foi processado por Ednaldo Rodrigues na semana seguinte e denunciado no STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva), com uma punição preventiva de 35 dias sem poder frequentar jogos do Botafogo.
O acionista majoritário do Botafogo chegou a contratar a "Good Game !", uma empresa francesa de checagem de manipulação de resultados, para analisar jogos de Botafogo e Palmeiras. No estudo, ficou indicado que o Alvinegro deveria ter 21 pontos a mais do que o rival na tabela.
Outro caso envolvendo John Textor e CBF foi sobre o adiamento da partida contra o Fortaleza. O empresário americano afirmou que deixou claro para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e para o Fortaleza o que pensa.
- Deixei claro o que penso para a CBF e para o Fortaleza. Acho que é constrangedor para a marca do futebol brasileiro que eu tanto gostaria de mostrar ao mundo. Esta versão do Brasil simplesmente não está pronta - escreveu o empresário.
CRÍTICA À TORCIDA ORGANIZADA DO BOTAFOGO
Uma das principais torcidas organizadas do Botafogo, a Fúria Jovem, se manifestou nas redes sociais pedindo afastamento de determinados jogadores. O clube e John Textor repudiaram a atitude dos torcedores.
Textor se revoltou nas redes sociais e classificou o grupo como "inútil":
- Sério? Isso é uma piada? Você é a menos respeitada e mais inútil de nossas maravilhosas torcidas organizadas… A família Botafogo sente dor, mas não está com você… Respeite os homens que lhe deram esperança para sonhar novamente - respondeu Textor.
EMBATES COM LEILA PEREIRA
O capítulo final de John Textor no Campeonato Brasileiro foi de embates com declarações públicas envolvendo Leila Pereira. A presidente do Palmeiras chamou o americano de "desequilibrado" pela tentativa de apontar manipulação no Brasileirão.
Textor mais uma vez, respondeu em nota divulgada em seu site, no dia seguinte, alfinetando também o Palmeiras.
- No tópico de equilíbrio, é preciso observar que o time dela vive em um mundo em que jogar 11 contra 10 representa equilíbrio. O Palmeiras se beneficiou da vantagem de 11 contra 10 onze vezes durante a temporada 2023, um ano que as equipes tiveram a média deste benefício em 3 - afirmou.
Diante de todas essas polêmicas extra-campo, o Botafogo fecha a temporada de forma decepcionante, tendo que jogar a Pré-Libertadores no ano que vem. Internamente, o discurso de John Textor é por investimentos maiores para 2024.