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Textor crava: Lyon não será rebaixado por conta de crise financeira

Saiba como o mandatário do clube francês pretende resolver a crise. Cenário impacta no Botafogo?

16 nov 2024 - 13h05
(atualizado às 13h06)
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Foto: Vitor Silva/Botafogo - Legenda: Textor está convicto: Lyon não estará na Segundona em 2025/2026 / Jogada10

Proprietário do Lyon e sócio majoritário da SAF do Botafogo (os dois fazem parte da mesma holding), John Textor garantiu, neste sábado (16), em entrevista coletiva, que o clube francês não vai cair para a Segunda Divisão por conta dos problemas financeiros que vem enfrentando. Os franceses, na última sexta-feira (15), sofreram um transfer ban da Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG) da Liga de Futebol Profissional da França (LFP). Ou seja, não podem contratar e inscrever reforços na próxima janela de transferências internacionais, em janeiro. Além disso, o órgão fiscalizador daquele país ameaçou o Lyon de rebaixamento, ao fim da temporada, caso a agremiação não resolva o déficit.

O mandatário norte-americano assegurou que, até o fim do ano, o Lyon resolverá suas pendências econômicas. Segundo Textor, a venda "iminente" de 45,3% das ações do Crystal Palace, clube da Eagle Football Holdings, cobriria mais do que o valor necessário para quitar o débito.

"O Lyon não será rebaixado. Não há chance disso. Nas projeções, temos muito mais dinheiro do que precisamos. A decisão da DNCG, portanto, não tem impacto em transferências. A lacuna que tem que ser coberta entre agora e o final do ano é de 100 milhões de euros (R$ 610,9 milhões). Até lá não teremos problemas. A DNCG não trabalhou com o nosso modelo de rede multiclube e com o nosso futuro. Nós temos recursos. Se falharmos em tudo, temos acionistas. Ninguém vai deixar o clube ser rebaixado", insistiu.

Argumentos de Textor não convencem DNCG

O jornal "L'Équipe", da França, no entanto, destaca que John Textor não convenceu a DNCG. Esta é a razão pela qual o Lyon recebeu a proibição de novas contratações e maior controle sobre a folha de pagamento, além da possibilidade de queda para a Segundona daquele país. A entidade esperava que o clube apresentassem 100 milhões de euros (R$ 610,9 milhões) como garantia financeira.

E o Botafogo?

Neste contexto, o Botafogo poderia, então, ser uma tábua de salvação ao vender jogadores para ajudar a Eagle, como, aliás, o próprio Textor sinalizou na última sexta. A holding registrou déficit de 25,7 milhões de euros (R$ 157 milhões) ao fim de 2023/24. A perda de receitas, de acordo com a imprensa francesa, elevou a dívida da Eagle a 500 milhões de euros (R$ 3 bilhões).

"Temos um excesso de grandes jogadores. O técnico tem decisões quase impossíveis a tomar. Odeio rumores sobre quem vamos vender, mas tudo depende de oportunidades. Com certeza, há abundância de jogadores. Se clubes não quiserem comprar pelo preço certo, nós simplesmente não vamos vendê-los", disse o mandatário.

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