Brasil iniciou jogo com 2 titulares do vexame em 2014
Marcelo e Fernandinho foram os únicos titulares da vitória do Brasil por 1 a 0 sobre a Alemanha nesta tarde, em Berlim, que iniciaram também o histórico fiasco da Seleção em julho de 2014 – na derrota por 7 a 1 para os alemães, no Mineirão. Para eles, o resultado teve sabor de revanche, muito embora não tenham sido responsáveis diretos pela goleada na Copa do Mundo.
Os outros nove titulares daquele time nem sequer fizeram parte do grupo de 25 convocados pelo técnico Tite para os amistosos com Rússia (na sexta, com vitória de 3 a 0 para o Brasil) e Alemanha. Na verdade, não há nenhuma indicação de que algum deles possa estar no Mundial da Rússia, que começa em 15 de junho.
O goleiro Julio Cesar não estaria hoje nem na lista dos dez preferidos de Tite na posição para integrar o grupo. Os zagueiros David Luiz e Dante já foram riscados do time há bastante tempo, assim como o lateral direito Maicon.
Soberano no seu setor no período em que Luiz Felipe Scolari comandou pela segunda vez a Seleção, o volante Luiz Gustavo é carta fora do baralho, desde 2016. Convocado para a Copa América Centenário, naquele ano, pediu dispensa e nunca mais foi lembrado.
Bernard substituiu Neymar no fatídico 7 a 1 e marcou ali sua despedida, até o momento, da Seleção. Já Hulk ficou no meio do caminho – participou da Copa América de 2016 e nada mais.
A situação de Oscar não é muito diferente. Autor do gol de honra do Brasil no vexame contra a Alemanha, ainda disputou algumas partidas pelas eliminatórias do Mundial da Rússia, no segundo semestre de 2015. Depois, deu adeus ao time.
Por último, o atacante Fred foi outro a sucumbir após o desastre no Mineirão. Um dos mais criticados daquele grupo, desabafou , meses depois, sentindo-se injustiçado. “Parece que quem disputou a Copa foi só eu e o Felipão”, protestou.