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Brasil perde para o Japão em jogaço e cai na semi da VNL 2024

22 jun 2024 - 12h54
(atualizado às 14h06)
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Chegou ao fim o sonho do título inédito no Brasil na Liga das Nações de vôlei feminino. Depois de 13 vitórias, com direito a uma campanha invicta na primeira fase, a seleção comandada por José Roberto Guimarães perdeu para o Japão por 3 sets a 2 (26/24, 20/25, 25/21, 22/25 e 15/12), na manhã deste sábado (22), em Bangkok, na Tailândia, pela semifinal da VNL 2024. A equipe enfrentará a Polônia neste domingo (23), às 07h, valendo o bronze da competição.

Assim como tem acontecido nos últimos encontros entre Brasil e Japão, o jogo foi recheado de ralis e sem pontos fáceis. Além disso, o duelo foi marcado por muitas reviravoltas. A começar pelo primeiro set, onde o Japão teve 11/4 de vantagem, o Brasil conseguiu a virada e chegou a ter 24/21, mas o Japão salvou os três set points e fechou a parcial em 26/24.

Já no segundo set, o Japão abriu 10/5 no começo, mas o Brasil passou a frente já em 12/11 e manteve-se na dianteira até o fim, fechando em 25/20. A seleção brasileira também teve a liderança do placar no início da terceira parcial, mas o Japão passou a frente e garantiu a vitória por 25/21. No quarto set, o Brasil teve 6/0 e o Japão empatou em 10/10, mas a seleção ganhou por 25/22. Já no tie-break, o Japão chegou a abrir 7/1 e o Brasil empatou em 9/9. No entanto, erros no fim custaram a vitória japonesa por 15/12.

Mudanças na equipe

Repetindo a escalação titular das quartas de final, Zé Roberto colocou Gabi, Carol, Roberta, Ana Cristina, Thaisa, Rosamaria e Nyeme (L) em quadra contra o Japão. No entanto, após um início muito ruim, o treinador promoveu a inversão do 5x1, com Macris e Tainara, e a entrada de Júlia Bergmann no lugar de Ana Cristina. As mudanças surtiram efeito, o que fez com que elas permanecessem no jogo.

Júlia Bergmann fez a diferença na partida
Júlia Bergmann fez a diferença na partida
Foto: FIVB / Olimpíada Todo Dia

Somente Rosamaria voltou ao jogo no segundo set, enquanto Ana e Roberta seguiram no banco. Júlia seguiu em quadra até o quarto set, quando sentiu uma lesão e saiu. Gabi foi a maior pontuadora do Brasil, com 21 pontos, sendo 20 de ataque. Júlia Bergmann anotou 17, enquanto Thaisa e Rosamaria fizeram 16 cada. Já Carol fez 14 pontos. Pelo lado do Japão, Wada fez 21 pontos, enquanto Koga anotou 18.

Luta pelo bronze

Esta é a segunda vez que o Brasil cai na semifinal da Liga das Nações de vôlei feminino, repetindo o que aconteceu em 2018. O país buscava chegar em sua quarta final da competição e queria seu primeiro título após ser vice-campeão em 2019, 2021 e 2022. A final da VNL 2024 será entre Japão e Itália, neste domingo (23), às 10h30. A equipe asiática quer seu primeiro título, enquanto a seleção europeia busca o bi. O Brasil jogará contra a Polônia, também neste domingo, às 07h, valendo o bronze.

Como foi o jogo

Primeiro set de trocas

O Japão tomou as rédeas do placar desde o início. A forte defesa foi a marca da equipe asiática, que abriu diferença rapidamente e chegou a ter 11/4. Sem conseguir pontuar no ataque e com uma linha de recepção ruim, Zé Roberto Guimarães mexeu na equipe logo cedo e promoveu a inversão do 5x1, com Macris e Tainara em quadra, bem como a entrada de Júlia Bergmann no lugar de Ana Cristina.

Macris entrou bem no lugar de Roberta
Macris entrou bem no lugar de Roberta
Foto: FIVB / Olimpíada Todo Dia

O Japão seguiu a frente e chegou a ter 15/8. A partir daí, iniciou-se uma reação brasileira. Com Thaisa, Júlia e Tainara na rede e Macris na linha de saque, os bloqueios fizeram a diferença e o Brasil anotou seis pontos seguidos, diminuindo a diferença para um ponto. A seleção brasileira seguiu com o mesmo ímpeto, passou a frente em 18/17 e abriu vantagem.

O Brasil chegou a abrir 24/21 e teve três set points. Quando o Japão parecia entregue, veio uma nova reviravolta. As japonesas salvaram os set points, com direito a dois erros de Júlia Bergmann, que até então fazia uma partida perfeita. Zé promoveu a volta de Roberta e Rosamaria em quadra, mas não deu certo. O Japão anotou mais dois pontos para conseguir a vitória no set por 26/24.

A sequência da partida

Depois do baque no primeiro set, Macris e Júlia Bergmann seguiram em quadra, mas Rosamaria voltou. Assim como na parcial dianteira, o Japão abriu frente no começo e chegou a ter 10/5. O Brasil voltou ao jogo com uma boa defesa e muita paciência no ataque e virou o duelo já em 12/11. Macris distribuiu muito bem as bolas e Thaisa, Gabi, Rosamaria e Júlia Bergmann passaram a converter os ataques. Assim, o Brasil seguiu a frente e aumentou a vantagem, fechando em 25/20.

Diferente das outras parciais, o Brasil conseguiu ter vantagem no terceiro set e chegou a 9/7. No entanto, o Japão chegou à virada rapidamente e conseguiu abrir cinco pontos de frente. Foi com uma sequência de pontos de bloqueio de Carol e Thaisa que o Brasil reagiu. O Japão chegou a ter 22/17 e a diferença caiu para um ponto. No entanto, a equipe asiática voltou a ter o controle e fechou em 25/21.

Japão fará sua primeira final da VNL feminina
Japão fará sua primeira final da VNL feminina
Foto: FIVB / Olimpíada Todo Dia

Sem se abater, o Brasil começou muito bem o quarto set e marcou os seis primeiros pontos da parcial. No entanto, o Japão se acertou na partida e chegou ao empate em 10/10. Júlia Bergmann teve que deixar a quadra porque sentiu um desconforto na perna e Ana Cristina retornou. O Brasil voltou a ter quatro pontos de frente, mas o Japão empatou. No fim, os bloqueios fizeram a diferença e o Brasil ganhou por 25/22.

O tie-break

O Brasil não começou bem o tie-break. Sem virar os ataques, a equipe viu o Japão abrir 4/0. Zé Roberto parou o jogo e, na volta, Carol enfim marcou o primeiro ponto brasileiro. No entanto, a própria central parou no bloqueio por duas vezes seguidas e o Japão abriu 7/1. Com ótima passagem de Carol, a seleção marcou cinco pontos seguidos e cortou a diferença para um. O Brasil seguiu com um bom ímpeto e empatou em 9/9. As equipes trocaram pontos e o Japão conseguiu abrir 13/11 após um erro de recepção de Ana Cristina. O Japão administrou a vantagem e fechou em 15/12.

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