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Advogados de Neymar voltam a falar em tentativa de extorsão

Defensores do jogador, que foi acusado de estupro, rebatem as acusações do ex-advogado da mulher que o acusou

5 jun 2019 - 15h20
(atualizado às 15h42)
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Davi Tangerino e Salo de Carvalho, advogados de Neymar, emitiram uma nota de repúdio nesta quarta-feira, em resposta às acusações de José Edgard Cunha Bueno, ex-advogado de defesa da mulher que acusa o atacante da Seleção Brasileira e PSG de estupro.

Na última segunda-feira, o Jornal Nacional levou ao ar trechos de uma carta em que o advogado José Edgard Bueno rescindiu o seu contrato com a mulher que acusou Neymar de estupro. No documento, ele afirma que tal acusação estava “totalmente dissociada dos fatos descritos aos nossos sócios”.

Neymar durante treino da seleção brasileira na Granja Comary, em Teresópolis
04/06/2019
REUTERS/Ricardo Moraes
Neymar durante treino da seleção brasileira na Granja Comary, em Teresópolis 04/06/2019 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

De acordo com a nota emitida pelos representantes de Neymar nesta quarta, ao contrário do veiculado na matéria, o pai de Neymar é quem foi procurado por José Edgard, que solicitou o agendamento de uma reunião.

Ainda segundo o documento, o ex-advogado de defesa no caso apresentou um pedido de “cala boca”, fazendo solicitação de recebimento em dinheiro para impedir que sua então cliente registrasse boletim de ocorrência contra o jogador.

Confira a nota completa:

“Em resposta à Nota divulgada pelo escritório Fernandes e Abreu, veiculada no Jornal Nacional da Rede Globo (04/06) e no Bom dia Brasil (05/06), a assessoria jurídica de Neymar Jr. vem dizer que, ao contrário do veiculado, o Sr. Neymar da Silva Santos, pai do jogador, foi procurado pelo Dr. José Edgard Cunha Bueno no dia 29/05, que requisitou agendamento de reunião, como fica claro na mensagem abaixo. A iniciativa para realização do encontro sempre partiu do citado advogado.Também importante reforçar que, na reunião, o advogado apresentou um inaceitável pedido de “cala boca”, prontamente rejeitado. O pedido de dinheiro foi presenciado não por uma, mas por três testemunhas. Por fim, esclarecem que tal fato foi comunicado à autoridade policial e que as testemunhas se encontram à disposição.”

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