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Dadá Maravilha faz "perguntas doces" e leva moral à Seleção

Ex-jogador descontrai entrevistas com mensagens de apoio e questões, em sua próprias palavras, adocicadas

15 jun 2014 - 06h28
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Dadá Maravilha veste gorro verde e amarelo e leva apoio à Seleção em entrevistas
Dadá Maravilha veste gorro verde e amarelo e leva apoio à Seleção em entrevistas
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra

Comentarista da TV Alterosa de Belo Horizonte, o ex-jogador Dadá Maravilha já virou personagem da concentração da Seleção Brasileira na Granja. Seja nos corredores, falando a diversos meios de comunicação sobre seu passado vencedor, seja nas entrevistas, pegando o microfone para mandar mensagens de apoio e fazer perguntas elevando a moral dos jogadores.

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Foi o que aconteceu no último sábado, quando Dadá parabenizou Oscar por seu jogo, disse que confiava no jogador para buscar o hexacampeonato e sugeriu que ele repetisse seu estilo de prometer gols e fazer homenagens a seus familiares. O meia do Brasil abriu o sorriso, afirmou ser um prazer ter Dadá na sala e disse que vai pensar na situação.

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“Fico muito feliz de conseguir fazer pergunta. Como eu entendo de futebol gosto de dar moral a esses jogadores porque me coloco no lugar deles. Porque quando o pessoal falava que eu parava no ar e fazia gols eu ficava louco, entrava em campo com uma alegria tremenda. Quero passar a eles essa mesma alegria”, afirmou.

Dadá já fez perguntas e elogios na diversos jogadores, entre eles Bernard, Jô e Fred. Sempre foi retribuído com palavras carinhosas, que ele agradece e compensa com momentos de descontração em meio a longas entrevistas. Ele já deu até dicas para Fred.

“Estou sempre dando moral, empurrando para cima e fazendo perguntas doces para eles. Você vê o carinho que eles têm por mim. Eles ficam rindo, como se dissessem o cara é rei e é humilde”, afirmou o ex-jogador, que no último sábado vestia um gorro verde e amarelo.

Na avaliação de Dadá Maravilha, existe exagero nas críticas e na cobrança em cima dos jogadores por parte da imprensa. Ele está confiante no título, mas não vê obrigação e acredita no poder da torcida.

“Acho que a imprensa pega pesado porque acha que o futebol brasileiro é superior, e por estarmos jogando no nosso País temos a obrigação de ser campeões. Não é bem isso. A obrigação é de todos. Nós levamos em vantagem. Todos entram com 11, nós com 12. O grito eleva o espirito patriótico e eles ganham mais”, explicou.

Dadá Maravilha ainda disse que a sua postura nas entrevistas é espelho do que ele era quando jogador. Por isso ele sempre faz citações aos familiares em suas perguntas, exatamente como se portava como líder dos grupos em que trabalhou.

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“Sempre fiz isso. Quando era jogador, eu colocava o grupo para cima, dizia que seríamos campeões. Que nós tínhamos que ser profissionais, tínhamos que treinar. Sempre falava antes de entrar em campo no pai, da mãe, dos amigos. Eu mexia com o ego. Quem não gosta de papai e de mamãe. Falava o que eles gostavam de ouvir”, disse.

Dadá Maravilha estava presente na conquista do tricampeonato da Seleção Brasileira em 1970. Passou por diversos clubes, mas ficou eternizado como atacante do Atlético-MG e por suas frases poéticas, como a célebre “há três coisas que param no ar: helicóptero, beija-flor e Dadá Maravilha”.

Fonte: Terra
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